quarta-feira, 30 de outubro de 2013

AS BELAS POMBAS PODEM TRANSMITIR INÚMERAS DOENÇAS .







Problemas e Doenças Causados pelos Pombos


Olha que bonita a visão de praças cheias de pombos, defronte a Catedral Metropolitana de Londrina convivendo com a população e ocupando o mesmo espaço. Mas nem precisa pensar muito para perceber que esse costume não é dos mais higiênicos!As fezes dos pombos frequentemente podem causar entupimento de bueiros, calhas e tubulações, além de contaminar produtos alimentícios e a água. Sem falar na sujeira! Dê uma olhada no Bosque Central e veja que a sujeira não é normal. Quem nunca foi a uma praça e viu um estátua servindo de poleiro para os pombos e completamente suja de fezes!









Por essas e outras que muitos têm uma grande repugnância à presença dos pombos, que são até mesmo apelidados de “ratos de asas”.Na verdade, essa repugnância não é errada. Como essas aves se alimentam das mais diversas fontes, podem acabar se contaminando com patógenos (os agente que causam doenças). Na Inglaterra estima-se que anualmente 2.000 pessoas adquiram doenças veiculadas por pombos!
Ao todo são conhecidas mais de 50 doenças que essas aves podem causar, dentre elas: criptococose, histoplasmose, ornitose, salmonelose, encefalite, dermatites, alergias respiratórias, doença de Newcastle, aspergilose e tuberculose aviária dentre outras.
Em Belchertown, Massachusetts (Estados Unidos) foi necessário orientar a população para que fervesse a água antes de usá-la devido á contaminação deste recurso com fezes de pombas devido à lavagem de edificações. Foi comprovado que estes dejetos continham a bactéria Escherichia coli.Não precisamos fazer muita força para perceber que o problema não é pequeno! Isso sem contar que os pombos são hospedeiros de ectoparasitas, como piolhos, percevejos, ácaros, carrapatos e pulgas. Estes pequenos artrópodes infestam seus ninhos e podem atingir também as edificações onde estes ninhos foram construídos.
Cimex columbarius (Hemiptera) é um percevejo que se instala em ninhos de pombos e os ataca, sugando sangue. Porém, se as aves abandonam o ninho e tem um humano “dando sopa por perto”, coitadinho.....vai ser explorado como fonte alimentar! Outro percevejo de pombo que pode atacar o homem é Triatoma rubrofasciata, cuja picada é extremamente dolorosa.As pulgas Ceratophyllus columbae e C. galinae também atacam pombos. Mas, só vão passar para humanos em casos de abandono do ninho pelas aves por períodos muito longos. Podem causar quadros alérgicos com suas picadas.
E os piolhos....ah, os piolhos! Duas espécies de Mallophaga (Columbicola columbae e Campanulotes bidentatus) associadas a pombos podem também nos explorar como hospedeiros quando manuseamos ninhos desta ave.Mas sejamos justos, alguns mitos precisam ser desfeitos! Muitos acreditam que os pombos podem transmitir a toxoplasmose. Essa é uma doença infecciosa grave que atinge principalmente animais de estimação, mas pode também afetar o homem e ser especialmente procupante para gestantes, pacientes com doenças auto-imunes, depressão do sistema imune ou logo após transplantes de órgãos.
A toxoplasmose pode ser adquirida pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados com os oocistos esporulados do protozoárioToxoplasma gondii, presentes nas fezes de gatos e outros felídeos, por carnes cruas ou mal passadas. Ou seja, a única maneira de o pombo ser vetor de transmissão da toxoplasmose seria se uma pessoa comesse a carne crua de uma ave que estivesse infectada com o protozoário. Portanto, o pombo não transmite toxoplasmose para seres humanos, somente para os animais que eventualmente se alimentem de aves cruas.Mas, além de um grave risco a saúde pública e de danificar monumentos, os pombos representam também um problema ecológico!O crescimento rápido e praticamente incontrolável dos bandos pode criar um desequlíbrio ao competir por alimento com as espécies nativas.
Pena que as pombas continuam por aí sobre as árvores,
nas calçadas, nos prédios e parece que não há remédios
e nenhuma solução para esta situação!

http://www.ibaraki.com.br/imagem/seta_volt.jpg









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