sábado, 13 de fevereiro de 2016

VAIDADE DAS VAIDADES... ATÉ QUANDO TENTO SER DIFERENTE?


Vaidade das vaidades!

13/02/2016

postado em: Blog Comunicando para Refletir.

Todos sabem que a vida é breve como um sopro, mas muitas pessoas vivem como se a velhice e a morte não fossem chegar .Vão desesperadamente à procura da felicidade e buscam a satisfação de seus desejos a qualquer custo.
Eu penso que quando nossos olhos ficam embaçados devido à miopia das futilidades e não conseguimos ver muito bem as coisas como são, vemos o mundo com os olhos de alguém que percebe e discerne mais que nós.
           O conhecido lutador de boxe Muhammad Ali foi considerado o desportista do século. Suas inúmeras vitórias lhe renderam prêmios, honrarias e fama internacional.
     Sua ascensão se deu no dia 25 de fevereiro de 1964 quando, no auge de seus 22 anos, venceu seu oponente Sonny Liston e ganhou o título de Pesos-Pesados da The Ring, da WBC.
    Assim que o final da luta foi anunciado no Miami Beach Convention Hall, a excitação do boxeador era tão grande que esbravejou para os jornalistas: “Eu sou o maior. Eu sou o rei do mundo!” Sua história foi marcada por muitas vitórias dentro do ringue e cada vez suas declarações eram mais eufóricas, como:
 “É difícil ser humilde quando se é tão bom quanto eu.”
 O sucesso galopante o fazia se sentir assim. O homem que foi denominado “A Lenda” pela imprensa e colocado no topo experimentou a satisfação da fama, da aclamação popular, dos prazeres e do materialismo.
Porém, o tempo iguala a todos, sem distinção. E o forte e imbatível Muhammad surge nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996, com suas mãos trêmulas e com dificuldades para acender a tocha olímpica. A luta de sua vida agora era contra o mal de Parkinson. E em cada aparição pública posterior revelaria um homem cada vez mais frágil e sem forças para falar ou andar.
Em cada movimento seu, os admiradores ao redor se silenciavam, tamanho era o esforço que ele precisava fazer para se mexer. Não estava mais evidente sua força física ou sua exaltação, mas suas múltiplas dores e limitações.
 Todos os homens são parecidos, e basta ser bem-sucedido em algo para se sentir melhor que os demais e ter a sensação de que assim será para sempre. Se o ser humano não estiver atento ao seu coração verá que rapidamente ele se torna um vaidoso diante das conquistas. E viver nessa vaidade é viver no “vazio do vazio”. Essa foi a conclusão do rei Salomão, que viveu no apogeu das glórias humanas, do luxo, dos prazeres e até do ápice da sabedoria. Depois de tentar encontrar sentido nessas coisas, ele termina sua vida concluindo que tudo é vaidade. Seu aprendizado foi tão grande que ele repete várias vezes no livro de Eclesiastes que todas as coisas “debaixo do sol” são distrações fúteis e temporárias. Tudo é vantajoso por um tempo, mas depois perde a graça e cai na mesmice.
 Estamos diante de um novo ano, e quantos planejam, sonham, e para isso trabalham exaustivamente, mas esquecem-se de que qualquer empreendimento humano à parte de Deus está fadado ao fracasso?
O real valor da vida está em viver a fé e a solução para ninguém nunca se sentir mais do que realmente é, manter o foco na Palavra de Deus.
 Todos seguimos o mesmo curso: envelhecer e morrer. E o nosso próprio corpo nos ensina isso. A cada ano as forças diminuem, os cabelos brancos se acampam duelando com a juventude, a memória e a voz começam a mudar …
Para não se frustrar, compreenda o propósito da sua vida neste mundo e coloque toda sua força na  busca da eternidade com Deus. A satisfação de ter paz com Ele é incomparável! A beleza e a força espiritual que vêm dEle o tempo não rouba. E ser eleito em Seu coração nos torna o mais feliz dos seres humanos.
Essa é a única glória que vale a pena buscar!


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