Integrantes do movimento Vem Pra
Rua colocaram adesivos nos carros que passaram ontem à noite no
cruzamento da JK com Higienópolis
Integrantes de
movimentos sociais comunicaram, oficialmente, os representantes da
segurança pública de Londrina sobre a realização do protesto contra o
governo federal e pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, marcado
para este domingo, dia 13. A expectativa dos organizadores é contar com
mais de 80 mil pessoas na passeata, a partir das 15 horas, com
concentração na rotatória da avenida Juscelino Kubitschek (JK), em
frente o colégio estadual Vicente Rijo. O grupo seguirá pela Avenida
Higienópolis até o Calçadão. Participaram da reunião as Polícias Militar
(PM) e Civil, o Ministério Público (MP), a Guarda Municipal e a
Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).
O porta-voz da PM, capitão Ricardo Eguedis, afirmou que o pedido
feito pelos grupos que organizam a manifestação é importante para
reduzir a possibilidade de imprevistos. "A PM não tem ideologia. Nós
vamos cuidar das questões técnicas para que os participantes possam
exercer o seu direito e com essa reunião, sabemos qual é a
característica e o objetivo desse movimento. Não fomos procurados por
nenhum outro grupo que queira também se manifestar com outro foco, como a
defesa do governo federal", comentou Eguedis.
A PM não revelou o efetivo a ser empregado no domingo. O fechamento
das ruas ao redor do local da concentração deve começar por volta das 13
horas. "Existem aqueles casos de moradores da região que precisarão
acessar as suas casas, cada caso será orientado pelos policiais, sempre
contando com o bom senso de todos."
Embora esteja sendo organizado pelas redes sociais há mais de dois
meses, o movimento contra o PT e o governo, ganhou volume depois da
deflagração da 24ª fase da Operação Lava Jato, com a condução coercitiva
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento. O
pedido de prisão contra ele, ontem, também repercutiu bastante entre os
organizadores. Douglas Roberto, do Marcha Londrina, disse que o
brasileiro tem que "vencer a acomodação". "Diante do quadro do País,
esperamos, pelo menos, 10% da população de Londrina nas ruas." Segundo
ele, a recomendação é para que os manifestantes não levem bandeiras de
partidos políticos, não vistam vermelho nem preto e, se estiverem com
mochilas, "saibam que podem ser revistados pela polícia".
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