terça-feira, 19 de abril de 2016

BLOG JORNAL : NAS PÁGINAS DO GLOBO- PF MIRA LICITAÇÕES COM USO DE VERBA PÚBLICA EM FOZ DO IGUAÇU!



 A Polícia Federal realizou na manhã desta terça-feira a operação “Pecúlio”, para desarticular
 um grupo acusado de fraudes em licitações envolvendo verbas públicas federais e praticar 
crimes contra a Administração Pública de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Serão 
cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, dez de prisão temporária, 19 
conduções coercitivas e 51 mandados de busca e apreensão em casas dos
 investigados, órgãos públicos e em empresas supostamente ligadas à 
organização criminosa.
A investigação começou há dois anos, com inquéritos policiais instaurados pela Delegacia
 de Polícia Federal em Foz do Iguaçu. Os policiais apuraram que há fortes indícios de
 “ingerências de gestores do município”, de forma direta e indireta, em empresas 
contratadas para prestação de serviços e realização de obras junto à administração
 municipal. Segundo a PF, foram direcionadas quantias milionárias de recursos
 públicos federais (como PAC), bem como em empresas contratadas para 
prestar serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao site G1, o coordenador do Núcleo de Operação Especiais da Controladoria Geral
 da União (CGU), Israel de Carvalho, estimava que tenham sido desviados ao 
menos R$ 4 milhões em contratos fraudulentos entre a prefeitura de Foz e 
empresas da região. Entre os alvos da operação está o prefeito Reni Pereira
(PSB), que foi conduzido coercitivamente à delegacia da PF para prestar 
esclarecimentos no início da manhã desta terça-feira Ele foi liberado. 
Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido na casa dele, 
onde foram apreendidos cerca de R$ 120 mil em espécie.

Os investigados responderão pelos crimes de peculato, corrupção passiva e corrupção ativa, prevaricação, crimes à lei de licitações e organização criminosa. Cerca de 250 policiais
 federais participam da operação. Entre os que tiveram a prisão preventiva decretada
 estão dois ex-secretários: Melquizedeque da Silva Correia Ferreira (ex-secretário de
 Tecnologia da Informação) e Rodrigo Becker (ex-secretário de Planejamento). Já
 entre os nomes dos acusados com a prisão temporária decretada estão Charles 
Bortolo (ex-secretário de Saúde) e Evori Roberto Patzlaff 
(ex-secretário de Obras).

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