segunda-feira, 18 de abril de 2016

TUDO VALE A PENA SE A ALMA NÃO É PEQUENA... VIVA A VONTADE DO POVO!

 | Antonio Augusto/Câmara dos Deputados


 

 
 
O dia depois da votação e abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff (PT) não será fácil para a presidente. Sua situação é considerada dramática por aliados, mas ela segue firme no propósito de não renunciar e deve fazer um pronunciamento ainda nesta segunda-feira (18).
Ministros e a cúpula do PT avaliam que será muito difícil reverter o processo de impeachment contra a presidente no Senado, mas já começaram a ofensiva para barrar a deposição no plenário da Casa. Embora a autorização para abertura do processo não tenha pego o Palácio do Planalto de surpresa, o tamanho da derrota impressionou o governo.
O Planalto dá como certa a admissão do processo na Comissão Especial a ser instalada no Senado nas próximas 48 horas e considera a situação “dramática”. Hoje, no plenário do Senado, o governo tem 28 votos, mas na primeira votação precisa de 41.
“Eu vou lutar até o fim”, afirmou Dilma, de acordo com relato dos que estiveram com ela, no Palácio da Alvorada. “A luta continuará até o último instante nas ruas, na Justiça e no Parlamento. Não podemos descansar. Quem pensa que eu vou renunciar pode tirar o cavalinho da chuva”, emendou a presidente. Ela acompanhou a votação no Alvorada, onde se reuniu com Lula – que ontem completou um mês de nomeação suspensa na Casa Civil – e com ministros do PT.
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O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, escalado como porta-voz do governo após a votação, disse que Dilma não vai renunciar e que ela fará um pronunciamento nesta segunda-feira (18). O ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência, Jaques Wagner, classificou a decisão como “retrocesso”. “Acreditamos que o Senado, que representa a Federação, possa observar com mais nitidez as acusações contra a presidenta, uma vez que atingem também alguns governadores de Estado.”
Apesar da declaração de resistência do governo, nos bastidores o Planalto avalia que a guerra será ainda mais dura. Em conversas reservadas, dirigentes do PT diziam ontem que a única chance de sobrevivência de Dilma reside na ampliação do desgaste do vice-presidente Michel Temer.
Na noite de domingo (17), quando a votação do impeachment na Câmara já indicava a derrota, o comentário no Alvorada era que Temer “não vai ter paz” de hoje em diante.
Foi sofrido ficar diante da tevê e a agonia da contagem dos votos. Porém valeu a pena e tudo correu em perfeita ordem...Quem sabe se novos rumos se descortinarão para o bem do Brasil... temos que  ter almas grandiosas para sonhar com coisas boas  , menos corrupção e mais pão na mesa da classe trabalhadora e sofrida do país.

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