domingo, 8 de maio de 2016

CONSELHO AOS QUE TÊM, DE 20 A 30 ANOS, DÊ ADEUS AO BRASIL


Você tem entre 20 e 30 anos? Não desperdice a sua entrada na vida adulta aguardando uma chance para sua decolagem. O país ainda vai ficar no chão por vários anos


Pelo jeito  o Brasil vai ficar taxiando no solo ao longo dos próximos anos. Pelo menos até 2020 vamos ter de resolver em primeiro lugar um amargo, profundo e complexo ajuste fiscal. Isso mesmo. Aquele que foi prometido e alardeado no início de 2015 porDilma Desastre e que não saiu do lugar.
Em paralelo com o tal ajuste que deve vir aí, o país vai assistir a um processo político-jurídico similar ao Julgamento de Nuremberg ao final da Segunda Guerra. Isso mesmo. Após a saída da Dilma, não vai dar para simplesmente virar a página e tocar em frente.
Nós vamos assistir ainda ao prosseguimento da Lava Jato até o final deste ano e na sequência o maior julgamento da história deste país. Neste julgamento teremos com réu pelo menos um ex-presidente, muito provavelmente dois, e muitos outros peixes grandes. E isso, fique certo, vai durar anos até saírem as sentenças.
As empresas vão ter que se espremer e se reinventar para voltar a crescer neste cenário de terra arrasada que Dilma Desastre deixa para trás. Não veremos uma volta por cima da economia como gostaríamos. Vai ser um trabalho árduo para adultos calejados, que têm responsabilidades que você, jovem, ainda não tem; e que não têm também as alternativas de flexibilidade que você tem. Não tem caminho mágico e fácil à frente.
Você é daqueles jovens identificados como “concurseiro”? Sinto muito. Não aposte suas fichas nisso. O ajuste fiscal e a reconfiguração que vão delinear o novo setor público brasileiro nos anos à frente vão restringir novas contratações de maneira severa.  A máquina pública está inchada e é pouco produtiva.
A austeridade de governo aqui no Brasil deverá seguir regras similares da austeridade em outros país que já fizeram o ajuste. Por exemplo, em Portugal a regra de contratação no setor público agora é chamada “2 para 1”, isto é, dois funcionários da ativa precisam sair para que seja contratado um novo.

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