terça-feira, 16 de agosto de 2016

HOJE É DIA DO FILÓSOFO...SEMPRE MAIS PRÓXIMO DO SABER E DA CIÊNCIA!





O filósofo é uma pessoa que está acima das paixões, dos acidentes da vida, é um incrédulo, um livre-pensador, vive meio afastado da sociedade e é indiferente às coisas do mundo, é praticamente um ser excêntrico, está mais próximo do saber e da ciência.

A figura do filósofo tem a sua importância, ele reflete sobre todas as coisas cotidianas e essenciais. A Filosofia data do século IV A.C., surgiu na Grécia Antiga, como uma atividade especial do homem sábio, o amigo do saber (filo + sophia = amor à sabedoria).

Desde então inúmeras foram as tentativas de definir exatamente o que procura e o que faz um filósofo. Apesar do reconhecimento, as opiniões são imprecisas e divergentes em relação a determinar qual a sua verdadeira ciência. Aristóteles, discípulo de Platão e fundador do Liceu, uma escola voltada para o saber e a ciência que ele instalou em Atenas no mesmo século IV A.C., fez uma das mais claras exposições sobre as qualidades da filosofia.
Em todos os ramos do conhecimento a presença do filósofo pode ser sentida. Seja defendendo, seja criticando, os filósofos procuram marcar suas posições diante de toda atividade humana que envolva a reflexão. Sempre na esperança de poder encontrar algum critério ou princípio que justifique uma tomada de decisão ou uma argumentação qualquer. Da religião às artes, buscou-se, muitas vezes em vão, fornecer algum esclarecimento sobre a melhor maneira de se posicionar a respeito dos assuntos mais interessantes do ponto de vista humano.

A principal característica é a de que ele não é um especialista. O sophós, o sábio, é um conhecedor de todas as coisas sem possuir uma ciência específica. O seu olhar derrama-se pelo mundo, sua curiosidade insaciável o faz investigar tanto os mistérios do cosmo e da physis, a natureza, como as que dizem respeito ao homem e à sociedade. No fundo, o filósofo é um desvelador, alguém que afasta o véu daquilo que está a encobrir os nossos olhos e procura mostrar os objetos na sua forma e posição original, agindo como alguém que encontra uma estátua jogada no fundo do mar coberta de musgo e algas, e gradativamente, afastando-as uma a uma, vem a revelar-nos a sua bela forma e esplendor.

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