Na grandeza do universo, na pequenez humana, não posso fingir o que não sou. Simplesmente um ator neste imenso cenário. Se penso ser grande estou fingindo. Eu, às vezes penso saber muita coisa, afirmando com convicção, embora atrás desta aparência, não há nada sério. Imagino-me sábio, penso falar bonito, escrever bem, bastante honesto, amoroso, coisas bonitas que penso ter, serão reais? Saindo das aparências me revelo no que sobra: Eu. Sim tenho algumas virtudes normais, amo as coisas que tenho, meus familiares, amigos, vivo uma fé cristã. Tenho manias de elaborar críticas sobre problemas sociais que afligem à sociedade. E na real participo concretamente para tais fins? Ou fico só no escrever e falar? Jamais me candidatei a cargos políticos e desde que cheguei em Londrina faço a política teórica. Gosto da simplicidade...me locomovo de ônibus, de carro, e mais a pé, quando sinto vida e alegria em cada passo dado por toda esta cidade. É isso que sou! Acho que se todos tirassem suas máscaras o mundo poderia ser melhor política e religiosamente.
Assim sou , o que sou, sem máscara. Sei que pouco sei, e às vezes nada sei, olhando o passado pouco realizei, oportunidades perdi, tempo deixei passar sem me preocupar com ascensão social. Uma coisa aprendi que o amor e a felicidade não dependem de nada. O verdadeiro amor é incondicional e por isso não dependem de nada. Quem ama não troca seu amor por nada.Amor não é simplesmente uma palavra.
A ciência nos diz que o amor é uma energia invisível e impalpável que se irradia para fora vindo do coração de cada ser humano, que nos conecta , que nos une e nos mantém juntos. Isso sou eu, uma partícula de Deus nesta imensidão de universo.
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