terça-feira, 24 de janeiro de 2017

CRÔNICA DO OSVALDO : "NAS PALAVRAS BUSCO VERDADES...SERÁ QUE AS ENCONTRO?"






Como saber o que é verdade e viver na verdade?

                                                          Em nossa época cada um cria a sua própria verdade ao seu modo de pensar, sem ter uma referência para seguir, no entanto, é importante mencionar com base na fé da Igreja e na Revelação – Cristo – que a verdade não pode ser aquilo que penso e acho ou quero que seja. É fundamental saber que a ela é absoluta e não relativa. Ela não muda conforme meu modo de pensar. Não é meu ponto de vista que determina esta verdade!
Dizer que a verdade é aquilo que eu decido que seja é tão impossível quanto querer convencer alguém que uma cadeira é uma mesa ou vice e versa. Por mais que possamos tentar fazer de uma mesa, uma cadeira, ela não deixará de ser uma mesa. A verdade não é consequência da nossa inteligência. Ela já existe como Algo absoluto! Ela é o que é! Eu não posso mudar a natureza de uma coisa através daquilo que eu julgo ser verdadeiro ou não. Portanto, a verdade é absoluta e não pode está dividida a pretextos, argumentos filosóficos e opiniões.
Eu as procuro nos livros, nos jornais... Não sou poeta, mas vejo poesia em muitos lugares, imagináveis,  minha sensibilidade é grande e  minhas palavras não são minhas, as vi em vários lugares e não são novidades nenhumas.
        Meus sentimentos são comuns a todos que vivem sentimentalmente, as decepções, as frustrações quem não as teve?  Ser humano não tem como escapar disso. Cadê as verdades? Será que as sigo?
       As lágrimas que derramei e as que contenho muitos já choraram o que chorei. Ninguém vive num mar de rosas. Se tenho frustrações? Claro que sim. Minha nau fica sem rumos e a gente parece perdida num mar revolto.
             Ler, ouvir, escrever... será que a gente vai perdendo a vontade daquilo que sempre gostou e amou? As verdades de ontem hoje perderam valores? Será que não procuro mais as verdades? Parece que as verdades viraram saudades!
              Veja estou descrevendo uma solidão que machuca o coração, parece que o tempo parou e não continua não. Quem sou? Alguém que passou pelo mundo em busca de felicidade... será que a encontrou?
              A verdade verdadeira nunca existiu, esteve no ontem, estará no amanhã ou é o agora que se mostra, sem máscaras? 
        Há ainda esperança de ver uma humanidade verdadeiramente justa?  Andar por aí, caminhar sem saber aonde chegar. Do passado lembro-me da frase:
"Infeliz da pessoa que passa pelo mundo procurando e acreditando que tudo pode ser melhor, a paz vai tomar conta de tudo!".
      
    Será que as verdades são coisas que passaram e suas veracidades ficaram em quaisquer cantos aparecendo os desencantos?             

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