quarta-feira, 24 de maio de 2017

"NO AR...VERDADES QUE NÃO QUEREM CALAR! " - JORNALISTA: PAULO BRIGUET, DA FOLHA DE LONDRINA!




           O que existe hoje no Brasil é uma luta de vida ou morte entre o povo e a máfia política. Todos os políticos citados em delações nos últimos dias — Lula, Dilma, Aécio, Temer — merecem um só destino: a cadeia.
      Os bandidos tentam governar a nação. Entre si, eles possuem gradações no mundo do crime, mas todos são igualmente perniciosos. A Lava Jato deve colocá-los no xilindró.A propósito, há uma única instituição que realmente está ao lado do povo na atual guerra contra os políticos: a Operação Lava Jato. Todo o resto está aparelhado ou seriamente contaminado pelo vírus da cleptocracia.
         Michel Temer perdeu toda a condição de governar.É preciso agora fazer a pergunta que Ulysses Guimarães sempre fazia: — O que diz o "livrinho"?Shutterstoc Renunciando Temer, quem assume o poder é o Sr. Rodrigo Maia, presidente da Câmara.
           Não creio que ele reúna as mínimas condições para presidir o País, mas é o que diz a Constituição Federal, o livrinho. Como o segundo na linha sucessora — o presidente do Senado, Eunício Oliveira — também é um personagem pífio, ideal seria que ambos declinassem do cargo para ceder lugar à presidente do STF, Carmen Lúcia, figura minimamente capaz de conduzir a nação durante uma crise de tais proporções.Mas vamos que Rodrigo Maia assuma a Presidência. Seu dever, no caso, seria convocar eleições indiretas para a escolha de um novo presidente até 2018. O nome mais cotado é o de Fernando Henrique Cardoso. Não vejo essa hipótese com bons olhos, até porque as velhas lideranças do PSDB estão todas envolvidas na Lava Jato. Aécio está até mesmo na iminência de ser preso. Sua irmã já foi.Quem seria o outro nome para assumir a Presidência? Talvez um jurista renomado, uma figura acima dos partidos. Penso em Dr. Yves Gandra (pai). Talvez o Dr. René Ariel Dotti (aquele que enfrentou os advogados de Lula na Lava Jato). Talvez o ex-ministro Pedro Malan. Dos quadros políticos atuais, um dos poucos em condições de exercer a Presidência agora é o prefeito de São Paulo, João Dória. Jair Bolsonaro, incólume na Lava Jato, é outra exceção, até o momento. Eu chamaria esse novo presidente de "Designated Survivor", o cidadão que resta quando todos os políticos do establishment já se foram.Aprovar uma emenda para eleições diretas em 90 dias significa eleger o farsante-mor. Eleição direta com a participação de integrantes da organização criminosa seria o suicídio do Brasil. Ademais, você confia nas urnas eletrônicas? Eu, não.Não há caminho sem traumas. Temer teve a sua chance e, com uma pusilanimidade inacreditável, precipitou-nos no abismo político, embora tenha tomado as medidas econômicas necessárias.Hoje está entre dois caminhos: o da Lava Jato e o da Venezuela. Qual deles você escolherá?


por Paulo Briguet



















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