segunda-feira, 12 de junho de 2017

SERÁ QUE VOLTAREMOS AOS TEMPOS DA DITADURA?

  



Fui professor de História na Rede Estadual de Ensino e lecionava as 

disciplinas Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política 

Brasileira e os alunos tinham interesse ao aprendizado da questão

política. Despertavam a atenção de muitos estudantes quando se 

abordava o respeito aos símbolos nacionais, direitos e deveres. 

Acabaram com estas disciplinas para que eles estudantes

 não possam saber o quanto é importante o saber

 teórico de política. 

Assustados estão aqueles que viveram outros tempos. 



A Comissão de Justiça da Câmara , ao meu ver, de maneira precipitada e não bem pensada, 

dá parecer favorável ao polêmico projeto Escola Sem Partido. A matéria, de autoria do 

próprio presidente da Comissão, Filipe Barros (PRB), segue os moldes de projetos 

similares propostos em outras regiões do país e pretende proibir que sejam

 abordadas pelos professores nas escolas assuntos políticos, religiosos e

 partidários. A ideia fixa é não permite que a criança seja incentivada

a participar de atos políticos e manifestações. Praticamente sem

 discussão, o parecer favorável da Comissão ao projeto foi 

dado logo no início da reunião do grupo.

O autor do projeto, Filipe Barros, o relator Ailton Nantes (PP), Jamil Janene (PP) e 

Gerson Araújo (PSDB) votaram favoravelmente. Amauri Cardoso (PSDB) foi o 

único vereador que votou contrariamente, seguindo Parecer Jurídico da casa.

De acordo com o vereador, o projeto tem uma visão míope e coloca uma 

mordaça nos professores. Amauri garantiu que quanto o projeto 

chegar ao plenário vai votar contra e não será o único.



                     Será que vamos voltar aos tempos ditatoriais em que era proibido falar contra 

os governantes? 

                     E quando se caía no deslize dizendo algo contra o poder era até preso e judiado

 nos porões da ditadura. 


Será que vocês não pensam nisto?

             O vereador ainda destacou que o projeto vai intimidar a voz dos professores. 

             Para Amauri Cardoso, é na escola que a criança tem o contato com várias ideologias.

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