Quem ama cuida... não seja cego e ame cada vez mais a pessoa ao seu lado!
Esta é uma história real... e pode acontecer
sem ninguém perceber...
Como um casamento pode acabar. Eis as razões do fracasso. Matthew focou em si mesmo e listou todos os erros cometidos que levaram sua esposa a deixá-lo e levar o filho com ela. Percebeu tarde que muitas das “pequenas coisas” que não considerava importantes acabaram tendo um efeito maior do que ele poderia ter previsto. Infelizmente, ele percebeu tarde demais…“Eu não sei tudo o que é preciso saber sobre casamento".Talvez eu nem saiba muito. Mas eu sei uma coisa MUITO importante: eu sou um cego. E eu fui um marido insensível.
No domingo de Páscoa deste ano, minha esposa tirou sua aliança após nove anos de casamento e me disse que estava indo embora. Isso machucou. Eu fiquei sem ar. Isso me assustou.Mas eu não fiquei chocado. Porque nós (maridos) temos muito mais controle do que pensamos.E todos nós – homens e mulheres – precisamos assumir mais responsabilidades por nossas circunstâncias.
E é isso o que vou fazer agora: assumir algumas responsabilidades.
A questão de hoje é:
Se eu tivesse sido o marido que deveria ser durante o início e o meio de nosso casamento, ela teria chegado ao ponto de querer ir para outro lugar procurar sua felicidade e paz interior?Ela também é terrível por ter acabado com nosso relacionamento da forma que fez. Ela também tem sua parcela de culpa.Mas aqui é onde eu tenho que assumir responsabilidade – pelo menos parte dela – pela posição em que me encontro.
Eu NÃO fui um marido perfeito.
Eu nem sei se fui um bom marido.
Eu a amei. Eu fui gentil com ela. Eu quis fazê-la feliz e ganhar sua aprovação. Eu quis tomar conta dela e sustentá-la. Eu fui trabalhar todos os dias por ela. Ela me dava sentido. Eu queria ficar com ela para sempre.Mas eu fui um alienado. Um egoísta. E por mais que eu acredite que tenha me redimido durante os últimos dois anos de nosso casamento, quando estava amadurecendo e ela estava se afastando, eu fui um zero a esquerda em sentimentos pelos primeiros sete anos.
Minha ex-esposa absolutamente ama sair. Ela cresceu no interior e sentar dentro de casa durante um dia lindo não é sua concepção ideal de diversão.Então, inevitavelmente, estava um dia maravilhoso durante a rodada final do Masters. Nosso filho não tinha nem um ano de vida, e minha esposa queria que nós, como uma família, saíssemos para aproveitar o dia juntos.
Ir passear no parque nacional local. Ir ao zoológico. Ir a uma trilha em um parque.
Parece justo, certo? Eu acho que sim.
Mas naquele domingo em particular, sem o benefício da retrospectiva do casamento
fracassado? Parecia perfeitamente injusto.
Aconteceu mais ou menos assim:
Eu: ‘Querida, eu realmente quero assistir meu torneio de golfe favorito. Ele só acontece uma vez ao ano.’
Esposa: ‘Eu não acredito que você quer sentar em casa em um dia tão lindo. Você não quer fazer algo legal em família?’
Eu: ‘Eu não quero ficar sentado dentro de casa durante um dia lindo, eu meio que queria que estivesse chovendo, e claro que eu quero fazer coisas divertidas juntos, mas esse torneio só acontece um fim de semana por ano. E, por acaso, é hoje. Eu gostaria de assistir. Desculpe.’
Isso tudo me atingiu alguns meses atrás durante o Masters. Estava passando na TV na minha casa, mas ninguém estava lá. Ela já tinha ido embora. Meu filho tinha ido embora. Eu estava lá. Eu estava acordado. Mas eu não estava em casa.
Eu estou tentado a olhar quem venceu o maldito torneio naquele ano, pois eu realmente não consigo me lembrar. Talvez Justin Rose ou Adam Scott. Mas, honestamente, quem se importa?Eu escolhi o Masters ao invés de uma tarde de domingo perfeita com minha esposa e meu filho.
Você acha que isso soa perfeitamente aceitável?
Você é um idiota. E um péssimo marido. Eu cometi o pior crime de um casamento, apenas abaixo das coisas óbvias como traição e abuso e afins.Eu deixei minha esposa sozinha em nosso casamento. É o mesmo que aquele domingo do Masters quatro anos atrás. É o mesmo quando ela fica em casa numa sexta à noite tomando conta das crianças e das tarefas domésticas e assiste uma série sozinha no sofá enquanto você está saindo com os amigos.É o mesmo quando ela te chama para ir para a cama durante uma noite de segunda-feira de futebol, mas você está muito ocupado vendo seu time para se juntar a ela. É o mesmo quando ela te pede para se juntar a ela para uma tarefa familiar na casa dos seus pais e você se recusa para poder assistir um filme em casa sozinho ou jogar videogame ou golfe...É o mesmo quando você vai a uma festa e passa o tempo todo bebendo e rindo com seus amigos e não segura a mão dela sequer uma vez, ou diz a ela o quanto ela está linda, ou olha para ela e mexe a boca dizendo ‘Eu te amo’. É o mesmo quando você deixa o hospital para ter uma boa noite de sono no dia que seu filho nasceu, ainda que sua esposa esteja implorando para você ficar. É o mesmo quando você não reconhece todas as coisas que ela aguenta todos os dias por você: organizar compromissos, limpar a casa, comprar presentes para aniversários, casamentos ou graduações, e um milhão de outras coisas que eu AINDA sou muito cego para reconhecer, mesmo que ainda esteja juntando os pedaços da minha casa, agora vazia.A lição mais difícil que aprendi é que você pode ter todas as boas intenções do mundo. Você pode ser gentil. E charmoso. E disposto a se sacrificar.
E AINDA pode dar tudo errado.O caminho para o inferno é asfaltado com boas intenções.Eu ouvi essa frase a minha vida toda e nunca soube realmente o que significava – até agora.
Sabe, é engraçado. Eu poderia ter simplesmente gravado os Masters. E você também pode.Nós somos pessoas estragadas. Nós somos maridos brutos e de sentimentos vagos.
Mas senhores, nós não precisamos ser assim.
Matthew percebeu tarde demais que todos aqueles erros aparentemente inofensivos tinham gradualmente corroído seu casamento, antes feliz. Essa carta é um bom conselho para todos os homens em um relacionamento. O mais importante de tudo é: não tome sua parceira por garantida!
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