sexta-feira, 28 de julho de 2017

SERVIDORES PÚBLICOS EM "GUERRA" QUERENDO REAJUSTES SALARIAIS!












              Servidores públicos já se articulam para recorrer à Justiça ou até mesmo
                paralisar serviços caso o governo leve a cabo a proposta de adiar os reajustes
               salariais já aprovados para 2018 e que custariam R$ 22 bilhões.    A secretária 
               do Tesouro Nacional,Ana Paula , afirmou na quarta-feira (26)que o estudo da 
               medida está em linha com o objetivo econômico de revisar gastos obrigatórios
 
 
    Ainda na quarta, Ana Paula ressaltou que a decisão do presidente Michel Temer de
   dar os aumentos foi tomada “com base na interinidade e nas negociações anteriores”. 
Grande parte dos reajustes foi aprovada quandoTemer ainda era presidente em exercício, 
      antes do impeachment de Dilma Rousseff. Agora, Temer pode recorrer a expediente 
   semelhante ao adotado pela antecessora, que em setembro de 2015 adiou aumentos para
                                                                    agosto do ano seguinte.

     indicação de que o governo planeja adiar os reajustes deve acirrar ainda mais os ânimos 
do funcionalismo em um momento já de ebulição por conta da restrição de recursos federais.
            A Confederação Nacional dos Servidores Públicos (CNSP) disse que entrará com
           ação na Justiça para impedir a postergação, caso a medida seja de fato anunciada.
            O adiamento dos reajustes pode ser um dos instrumentos do governo para tentar
                     cumprir a meta fiscal estipulada para 2018, de déficit de R$ 129 bilhões. 
                    A capacidade da área econômica em atingir esse objetivo no ano que vem
                                   já tem sido questionada, na esteira da pressão crescente
            por alteração da meta de 2017, para rombo superior aos R$ 139 bilhões fixados hoje.
                          A mudança na meta fiscal deste ano tem sido discutida internamente por
                            técnicos da área econômica diante das incertezas que cercam uma série
                           de receitas previstas pelo governo. A maior insegurança está nos R$ 25,7 
                                                      bilhões esperados com concessões. 
                                   Desse valor, R$ 19,3 bilhões ingressarão nos cofres da União
                apenas em novembro e dezembro, o que diminui a capacidade de ação do governo
                      em caso de frustração. Foi essa constatação que levou o Tribunal de Contas
           da União a emitir alerta à equipe econômica sobre a chance real de descumprimento da
                                                                                 meta neste ano.

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