quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

NAS ONDAS DO RÁDIO... FOI A FASE EM QUE EU FAZIA O QUE GOSTAVA!



                                                 
                                                                                                                                                                                                                                            Viajando de carro de Londrina a Curitiba, com o rádio ligado, percebi que as ondas do rádio atingem pequenas distâncias das emissoras londrinenses.
               A Rádio Paiquerê - AM, foi ouvida até passar Tamarana. Depois daí inaudível,apenas chiadeira.   A Rádio Alvorada um pouquinho adiante,depois sumiu. A única que manteve além foi a Rádio Londrina... nesta última rádio trabalhei quanto jovem em 1972.                                                                                     A velha rádio AM, está morrendo, literalmente. Com o avançar da tecnologia, a Amplitude Modulada está migrando para a FM (Frequência Modulada). A previsão é que em dois anos passem a existir somente FMs. A mudança, assim à primeira vista, é excelente. Afinal de contas, a frequência modulada propicia uma qualidade de som e o alcance do sinal muito maiores. Acontece que os radiodifusores estão fazendo a migração também da programação. 
               O rádio AM, por tradição, é mais informativo, mais comunitário, mais integrado com sua região de abrangência. Houve tempos em que o rádio servia para mandar recados, avisos importantes, como se fosse o correio.
              Já a FM, também por uma tradição que eu não sei quem inventou, é mais musical e quase sempre dirigida ao público jovem. Além disso, com três locutores e auxílio de computador, se mantém uma FM no ar. Em nome da economia, os empresários da área estão deixando de lado a programação AM quando fazem a migração. 
                               Cá para nós, sou apaixonado por rádio, ouço músicas e notícias através da AM... carrego meu celular que me dá um som legal e não fico só...estou com meu amigo Rádio.
                                Fui dos tempos do rádio romântico. Quase nada se ganhava de salário. O salário era a satisfação de saber que era ouvido, reconhecido por muitas pessoas da cidade e da região. Habitualmente se recebia centenas de cartas... telefonemas... enfim o radialista era grato pela audiência. Bons tempos aqueles levados pela poeira do tempo. De tudo que fiz ficou o gosto de falar e escrever!

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