domingo, 13 de maio de 2018

DA TERRA MANDO UMA CARTA PARA MINHA MÃE, NO CÉU!





Hoje bateu uma baita saudade de minha mãe Isabel. Será que no céu há um local, tipo correio, para onde as pessoas podem escrever para seus entes queridos? Se há São Pedro pode recolher as cartas e entregar para os "moradores celestiais"? Imagino aquele velhinho de barba branca, falando “Isabel Alves Ribeiro: Tenho uma carta para você enviada por seu filho Osvaldo”!


          No céu, segundo eu mesmo penso, e sou eu que estou dizendo, pode haver este tipo de comunicação. Não afirmo que exista apenas suposição de um coração que hoje está com saudade de sua mãe. Tive um sonho em que mostravam que aqui na terra a gente fica velha, lá, as pessoas voltam à idade da pureza. Li o livro, com história diferente da autoria de Frances Scott Fitzgerald, no livro O curioso caso de Benjamin Button, em que o personagem nasce velho e retorna ao útero da terra como um bebê.

            Perdoem-me as divagações... estou saudoso. Estou pensando da importância que ela foi à minha vida e eu não fui alguém exemplar, podia ter feito mais para que sua passagem na terra fosse melhor. O que mais me alegra é saber que minha mãe, tenho certeza, está bem no céu e feliz em sua existência eterna.

           Acho que deveríamos viver como se estivéssemos num paraíso. Deveríamos transformar este planeta num grande paraíso. Deveríamos pensar em que mundo estamos fazendo o que fazemos? 

      Ah saudades mãe! Saudades quando a via preparando a comida no fogão, a lenha queimando, o cheiro gostoso do nosso café, da comida.... Das minhas noites de medo, quando eu gritava por ti e corria para tua cama, esta inabalável montanha onde eu estava seguro. Saudades também da tua comidinha temperada. Seu jeito carinhoso de me tratar, sua preocupação, sua paciência e preocupação com todos nós. Nossa que Saudades!

         Hoje, senti vontade em escrever estas linhas no Dia das Mães. Hoje, talvez, saiba o tamanho da tua perda. 
                                            Seu filho que não a esquece: Osvaldo.

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