Espuma branca também escorre de forma constante das galerias de água de chuva que caem no Lago
01/10/2014 | 19:24
Marcelo Frazão
Os órgãos ambientais de Londrina ainda não sabem em quanto tempo conseguirão interromper uma ligação clandestina de esgoto, descoberta desde a semana passada nas margens do Lago Igapó 2.
Em frente ao antigo Ecomercado Palhano, próximo aos aparelhos de ginástica de uma academia pública ao ar livre, a reportagem do JL constatou que a poluição continua a verter por uma tubulação de drenagem que deveria servir apenas para escoar água da chuva.
O ponto de contaminação está isolado por fitas amarelas, mas não há nenhuma medidapara evitar que o esgoto continue a escorrer para dentro do lago.
A cinco metros dessa tubulação, uma outra rede de drenagem também joga espuma para dentro do Igapó – uma mistura de resíduos de lavagens de calçadas da Gleba Palhano, e poluição difusa, que formam uma espessacobertura branca no lago.
“Estamos com muita dificuldade de descobrir a origem dessa ligação clandestina de esgoto na rede de chuva”, diz Raimundo Campos Maia, chefe do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
Segundo Maia, a região da microbacia a ser “varrida” é muito grande: vai da Avenida Ayrton Senna, à Avenida Higienópolis, limitada pela Avenida Madre Lêonia – e compreende vários bairros na Gleba Palhano e Parque Guanabara. A investigação é feita com apoio da Sanepar.
“Pode vir de qualquer lugar. O problema é que a Prefeitura de Londrina sequer tem os mapas da rede de tubulação de escoamento de água de chuva para nos ajudar. Temos que ir em cada imóvel e fazer os testes na tubulação do esgoto e da drenagem. Pode ser que o proprietário desconheça o fato e sequer saiba que ele está ocorrendo”, afirmou.
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