quinta-feira, 2 de abril de 2015

JUSTIÇA OBRIGA PLANO DE SAÚDEA PAGAR FERTILIZAÇÃO ATÉ MULHER ENGRAVIDAR!



Ilustrativa

Uol

Uma técnica de enfermagem de 42 anos conseguiu na Justiça que o seu plano de saúde pague quantas inseminações artificiais forem necessárias até ela engravidar.

Uma técnica de enfermagem de 42 anos conseguiu na Justiça que o seu plano de saúde pague quantas inseminações artificiais forem necessárias até ela engravidar. Outras decisões judiciais sobre o mesmo tema estipulavam até três tentativas.
A decisão, que está sob segredo de Justiça, determina que pré-natal e parto sejam acompanhados pelo médico que fará a fertilização in vitro.
Em outras ações, a mulher normalmente é acompanhada por qualquer obstetra que já atenda pelo plano, segundo a especialista em direito em saúde Adriana Leocádio, da ONG Portal da Saúde, que ingressou com a ação.
A técnica de enfermagem, que não quer ser identificada, tem endometriose e sofreu três abortos espontâneos.
"Sofro muito por não engravidar e tenho dores terríveis e hemorragias por causa da endometriose. Os médicos dizem que a gravidez me ajudaria a reverter esse quadro", diz a técnica de enfermagem, casada há 14 anos.
Ela conta que fez uma inseminação em 2010, sem sucesso. Na época, diz ter desembolsado cerca de R$ 7.000. Atualmente, uma fertilização in vitro custa, em média, entre R$ 4.000 e R$ 12 mil.
O médico dela cobra, apenas de honorários, R$ 18 mil, fora todos os medicamentos usados no procedimento. "Não teria condições de pagar novamente", diz ela.
Com a decisão judicial, o plano MedService, do banco Bradesco, terá de pagar todos os custos do tratamento.

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