Os médicos do Barcelona terão que ficar atentos a um possível contágio de caxumba no vestiário, após Neymar ser diagnosticado com a infecção no domingo, de acordo com Marta de Quixano, diretora do Centro de Atendimento Pediátrico Integral Casernes de Barcelona.
A médica explicou que o contágio da parotidite – infecção na glândula parótida e que é popularmente conhecida como caxumba – ocorre “por contato direto através de gotinhas de saliva ou de troca de copos ou cobertores infectados”.
Apesar de ser certo que Neymar estava vacinado e que se trata de uma doença “pouco frequente que costuma acontecer mais em crianças”, “existe uma faixa de idade na qual se emprega um serotipo no qual a vacina é menos efetiva”, explicou a médica.Segundo a especialista, há risco de contágio entre os “sete dias antes da manifestação dos sintomas e os quatro posteriores ao contágio”, sendo os “dois dias anteriores aos sintomas” o período de maior risco, motivo pelo qual médicos e jogadores terão que estar atentos a qualquer indício no vestiário nos próximos dias.
A doença é incubada entre 15 e 24 dias, por isso “provavelmente Neymar a contraiu no Brasil”, segundo Quixano, que considera que o fato de o jogador ter sido contagiado em território brasileiro “não deixa de ser uma casualidade, porque a cobertura vacinal é boa”.
Como precauções para o elenco catalão, ao longo das próximas duas ou três semanas Neymar e os demais jogadores deverão ter um “isolamento de compartilhar, sobretudo, os utensílios que possam transmitir saliva e objetos de descanso”.
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