Seria papo de pescador? Veja esta história e vê se dá pra acreditar!
Estava ontem dia 13/06 , às margens do Lago Igapó e parei pra ver os caras pescando...vi alguns peixes de tamanhos razoáveis que foram pescados. Eles gostam de conversar , sem tirar os olhos do movimento da vara em busca de peixes que servem para reforçar a alimentação em suas casas. Se há tempo para prosear, ouve-se muitas histórias. Peguei o peixe maior aqui...tinha 10 kilos. Peguei peixe que parecia bicho. E aí vai pra frente e eu escutando.
Eles falam de tudo...de mulher, de futebol, de política e histórias de pescador.
Paulo Almeida, morador da zona norte de Londrina, diz que vem pescar no igapó uns dois dias por semana. Falou: "vou contar uma história e você pode colocar em seu blog na internet." Será verdade? Vamos ouvi-la!!!
Eu sei que o Igapó é perigoso e muito mais à noite, com lâmpadas fracas. Estava entardecendo, veja como estava o céu, guardo estas fotos em meu celular...
Será que vem chuva? acho que não! Fui chegando em busca de um lugar bom de peixe. Há alguns que a gente conhece, onde o peixe aparece
Olhei para cima veja que beleza de imagem, mesmo havendo a escuridão? Confesso que estava com um pouquinho de medo de estar ali sozinho.
Vi mexer a água, pensei seria peixe? Não era apenas gansos nadando...E continuava com três varas com iscas para buscar peixes...estava de olho no anzol e em volta para sentir se não havia perigo...
Despertou-me outros barulhos de garças esperando alguns alimentos da pescaria...
Distante avistava um banco, o espelho de água e as luzes que clareavam um pouco. Confesso que o receio de algum ladrão ou bicho do mato...era um fato!
Deixei um pouquinho onde pescava, firmei as varas no chão...fique assustado pelo barulho e urro que ouvi , pensei não é nada não.
Esta perto da pista da pista de ciclovia...atrás do Iate Clube onde há uma mata e dentro uns sussuros, estalos de folhas secas, ...Parecia a corrida de um gato-do-mato ou o bater das asas de um pássaro. Um vento frio de doer, e um silêncio estranho entre um som e outro.
Estava com um facão na sacola que retirei e fiquei esperto olhando para todos os lados. Forcei a vista: era difícil enxergar na semi escuridão do igapó. Seria uma assombração ou um ladrão na espreita para me pegar. Único objeto de valor que tinha seria a minha bicicleta que deixei encostada numa árvore...
De repente, abri mais os olhos: não era possível! Devia estar vendo coisas...Mas não: lá adiante, surge um vulto , ao longe parecia ser um urso ou macaco..Esfreguei os olhos, olhei de novo: a visagem continuava lá. Inacreditável, o medo foi tanto que não consegui gritar por socorro...Não era sombra de tronco, a coisa se movia de um lado para outro e vindo ao meu encontro. Isto eu estava vendo e fotografei com as mãos tremendo de medo:
Meu coração disparou. O que seria isto? Parece macaco gigante?
Mesmo ou pouco à distância, parece que o corpo era coberto de pelos grossos. Os braços, compridos, balançavam quase tocavam o chão. Focinho de cachorro-do-mato, orelhas em pé, curtas, de pontas viradas pra fora.
O coisa parou e ficou me olhando. Eu ajuntei minhas coisas rapidamente, corri apavorado peguei minha bicicleta e saí em direção a barragem e tomando rumo de casa. Que seria aquilo que vi? Não é coisa deste mundo não.
Depois disso, nunca mais fui e não vou pescar no igapó à noite. Foi o maior medo que passei em minha vida.
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