Sex , 30/08/2013 às 08:00 | Atualizado em: 30/08/2013 às 08:18
Anular a sessão
Já o petista Amauri Teixeira acha que pode reverter o vexame requerendo a anulação da sessão que manteve o mandato de Donadon. Ele se baseou no artigo 180, parágrafo oitavo, do regimento interno da Câmara dos Deputados para entrar com uma "questão de ordem" alegando que Donadon não poderia ter participado da votação.
"Quando o caso é de deliberação sobre aplicação de sanção disciplinar por conduta atentatória ou incompatível com o decoro parlamentar", seria "vedado o acolhimento do voto do deputado representado".
A mesa diretora da Câmara não tem prazo para responder. Se negar provimento, o deputado baiano pretende recorrer à Comissão de Constituição e Justiça da Casa.
Amauri disse ainda não ter se recuperado da "ressaca" da sessão.
Disse que apostou uma cerveja com três deputados sobre o placar da cassação. "Achei que seria por 330 votos. A colega que apostou na menor votação marcou 280 e ninguém acertou", contou. Amauri acha que o Congresso não pode adiar mais a aprovação do fim do voto secreto no Parlamento.
Como foi a votação que salvou o mandato de Natan Donadon
233 deputados - votaram pela cassação de Donadon, que deixou o presídio da Papuda, em Brasília, para se defender em plenário
131 deputados - decidiram pela manutenção do mandato do deputado preso
41 deputados - se abstiveram na votação de quarta-feira
257 votos - ao menos seriam necessários para cassar o mandato do deputado Natan Donadon
8,4 milhões de reais - foi quanto o parlamentar desviou da Assembleia Legislativa de Rondônia, motivo que o levou a ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)
13 anos de prisão - foi a pena imposta pelo Supremo ao deputado, que está preso em Brasília desde o dia 28 de junho
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