agora um nova fonte poluidora.
A nascente do córrego Baroré está sendo poluída com grande quantidade de óleo que vai ao Igapó...
Em vários locais se nota a poluição que chega ao lago. No Igapó do lado do Guanabara, na imediações da Higienópolis, nos prédios da Souza Naves e nas mansões à beira do lago, perto da barragem, defronte ao Iate Clube, no zerão também. Quem está poluindo não é difícil descobrir. Basta querer e ter coragem de encarar gente poderosa financeiramente. Segundo reportagem veiculada na tevê, jornais, internet e rádio temos . Segundo moradores do Jardim Tókio, zona oeste, o crime ambiental seria cometido pela empresa Gabriel & Filhos, do ramo de terraplanagem e drenagem, que despejaria outros combustíveis, como gasolina, no local. O córrego desemboca no Lago Igapó 4.
O engenheiro agrônomo e morador do bairro Carlos Eikiti Hirooka, 68 anos, contou que os derramamentos de óleo da empresa, com sede atrás da horta, na Rua Sorocaba, ocorreriam há pelo menos dois anos. “Junto dos moradores, montamos uma horta comunitária, usando a água da nascente para cultivar. Mas começamos a ver que a água estava bem suja. Desse tempo para cá, a situação vem piorando”, afirmou, enquanto mergulhava as mãos no óleo derramado.
Segundo Hirooka, a região é em sua maior parte formada por residências, que não poderiam despejar grande quantidade de óleo no córrego. “Isso é um absurdo, é uma coisa muito séria”, alertou o engenheiro. Para evitar a área contaminada, os moradores passaram a captar água mais próximo da nascente para o uso na horta. “Usamos a água do começo da nascente. De um determinado local para baixo, está toda contaminada.”
A empresa já foi alvo de uma fiscalização da Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) e da Vigilância Ambiental. Segundo o secretário da pasta, Cleuber Moraes Brito, a Prefeitura recebeu a denúncia há duas semanas. “Os ficais foram ao local e emitiram a notificação. O problema constatado foi em uma das caixas de contenção de óleo, que estava transbordando e escorrendo para a nascente”, explicou.
Depois da notificação, o secretário disse que a empresa, que inclusive já se reuniu com a Secretaria, se comprometeu a parar de fazer a lavagem do óleo e a consertar as irregularidades. A empresa, segundo Brito, também não tem licença ambiental para manusear os produtos nas caixas de contenção que usava. “A autorização é expedida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), mas somos nós, da Sema, que realizamos toda a vistoria”, afirmou, adiantando que nem essas irregularidades eram de conhecimento da Sema.
Procurada, a Gabriel & Filhos informou que o responsável pela empresa estaria viajando e que vai retornar somente no fim de semana. Ontem, no fim da tarde, fiscais do IAP recolheram óleo dentro do córrego, para análises. Hoje, devem vistoriar as empresas da área para saber a origem real da contaminação.
REFLEXÃO DO BLOG
Cadê a SEMA , os ecologistas de plantão, e também não se viu nesta reportagem o "João das Águas " percorrendo estes locais e mostrando serviço para a comunidade. Ele não seria o fiscal de tudo isso? Na reportagem só se vê a equipe de reportagem, cidadão comuns e nada de gente contratada para tal fim. Ninguém sabia disso?
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