sexta-feira, 29 de novembro de 2013

NA REAL...PESQUISA MOSTRA A CARA DE LONDRINA. A SAÚDE VAI MAL.

Buracos nas ruas e corrupção também preocupam londrinenses
Londrina - A 2ª Pesquisa de Percepção da População sobre a Cidade de Londrina, divulgada ontem de manhã durante o Fórum Desenvolve Londrina, identificou que a saúde é o pior indicador de Londrina. Ao todo foram ouvidos 1.065 entrevistados e desse total, em um sistema de respostas múltiplas, 1.020 pessoas reclamaram da saúde no município quando questionados sobre os três aspectos de maior preocupação na cidade de Londrina. Em segundo lugar ficou o problema de buracos nas ruas (948) e em terceiro, a corrupção (803). A pesquisa foi realizada pela Litz Estratégia e Mercado a pedido do Fórum Desenvolve Londrina. 


Quando a pesquisa foi realizada levando em conta apenas a citação dos entrevistados, a saúde também liderou a lista de preocupações do município, lembradas por 48, 2% das pessoas ouvidas (513 em valores absolutos), seguida pelos buracos nas ruas, registradas por 403 pessoas (37,8%) e o tráfico de drogas, citadas por 383 pessoas (36%). Dos 1.065 entrevistados, apenas 7,1% dos entrevistados afirmou que a rede pública oferece um bom atendimento à população, contra 91,9 % discordam disso. Apenas 0,9% dos entrevistados não soube ou não respondeu a pesquisa. 



Segundo o coordenador da pesquisa, o diretor de mercado da Unimed e membro do Fórum Desenvolve Londrina, Fábio Pozza, a "maioria da população discorda que a gente tem uma rede de saúde boa". "O porquê disso cabe aos responsáveis se aprofundarem para saber se é falta de médicos, falta de vagas em postos em postos de saúde ou se há muita fila. Nisto a pesquisa não se aprofunda. O importante é o gestor público e entidades que gerenciam a saúde pública tenham essa pesquisa em mãos e identifiquem o porquê desta pesquisa ter gerado estas respostas", declarou. 



Na opinião de Pozza, tanto a rede pública como a privada precisam se expandir para aumentar a capacidade de atendimento e, consequentemente, a satisfação da população. 



O secretário municipal de Saúde, Francisco Eugênio de Souza, concordou com os resultados da pesquisa e entende que essa percepção porque a saúde é "sempre a primeira preocupação por parte das pessoas". No entanto, apontou o que classifica como "avanços significativos". "Saltamos de 72 para 96 equipes do Programa Saúde da Família, tivemos a abertura da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), hoje temos sete ambulâncias contra uma no início do ano. Mas é claro que quando o cidadão chega no hospital ou à UBS e não tem médico ele vai reclamar mesmo. Mas é verdade também que os nossos indicadores têm melhorado muito", argumentou.


Vítor Ogawa Colaborou Lucio Flávio Cruz
Reportagem Local

Nenhum comentário:

Postar um comentário