Depois de ser traduzido para 15 idiomas, vender
mais de 7,5 milhões de exemplares, e se notabilizar
como o maior fenômeno editorial de 2009, “O Segredo”
de Rhonda Byrne, é mais um – na esteira dos turbulentos
best-sellers – a gerar questionamentos entre a comunidade cristã.
Você já ouviu falar na lei da atração? Acredita que
seus pensamentos possuem um magnetismo que é
responsável por atrair todas as coisas que lhe cercam?
Que todos os seus sonhos podem ser realizados ou
destruídos exclusivamente através da
força do seu pensar? A fórmula é simples: peça,
creia e o universo atrairá.
Para alimentar essa tese, a esteira editorial não pára.
E, dessa vez, a obra que está em debate na comunidade
cristã é o best-seller O Segredo, um documentário transformado
em livro que, apesar de citar as próprias palavras de Jesus,
indiretamente entra em conflito com a fé. Mas que teoria é
essa? De onde ela surgiu? Qual o seu conteúdo? Como chegou ao
topo do ranking dos mais vendidos até hoje? E o que a igreja
tem a dizer sobre seus ensinamentos?
Nesse livro, Wattles já aplicava a fórmula mágica e
contemporânea da auto-ajuda. Dizia que os pensamentos
eram como ímãs que atraíam prosperidade se fossem positivos,
e problemas se fossem negativos. Como nada se cria, tudo
se copia, Rhonda estava certa de que surgia em sua frente
um grande tesouro, a teoria que podia mudar na prática a vida
de bilhões de pessoas, e é claro, principalmente a sua. Bastava
polir o conceito de “pensamento-ímã”, embasar com frases
célebres ditas por grandes mestres como Jesus, Buda,
Nietsche, Einsten, dar um visual mais instigante, medieval,
com toques de cientificismo e mística, e o sucesso seria imediato.
fonte: laionmonteiro.wordpress.com
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