Os vereadores não votaram na sessão de quinta-feira (27) pedido de abertura de Comissão Processante (CP) para investigar a parlamentar Sandra Graça (Solidariedade). O presidente do Legislativo, vereador Rony Alves (PTB), leu um comunicado interno da Procuradoria Jurídica da Casa sobre a admissibilidade plenária da representação.
O órgão pede para que o pedido de CP seja enviado para a vereadora, que terá sete dias úteis para apresentar defesa preliminar. A Mesa Executiva da Câmara deferiu a solicitação da Procuradoria e adiou a votação.
O pedido de abertura de CP foi protocolado na Câmara pelo suplente de vereador Emerson Petriv (PSC). Mais conhecido como Boca Aberta, o denunciante cita na representação o fato de Sandra Graça já ter sido condenada por improbidade administrativa acusada de manter um assessor fantasma na Casa no ano de 2008.
O suposto servidor, Salvador Kanehise, também foi condenado em primeira instância.
A dupla foi condenada à suspensão dos direitos políticos por oito anos; ao ressarcimento do dano causado aos cofres públicos, de R$ 9 mil; à perda da função pública e ao pagamento de multa. Os dois também ficam proibidos de contratar com o poder público por dez anos.
Sandra tentou recorrer da sentença no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), mas teve o recurso negado.
Guilherme Batista - Redação Bonde
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