O PSDB decidiu
contestar o resultado do segundo turno da eleição presidencial em que a
presidente Dilma Rousseff (PT) venceu o tuca Aécio Neves. Numa frente
menos incisiva, o partido entrou com um pedido no Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) para que seja feita uma “auditoria especial” no resultado das eleições.
Nessa ação, o partido alega que o objetivo não é colocar em dúvida a lisura do
resultado, mas esfriar as teorias conspiratórias que circulam na internet de
que a eleição foi fraudada.
Em outra
linha mais dura, a executiva do PSDB da cidade de São Paulo, maior diretório
municipal do partido, aprovou uma nota contestando o resultado do segundo turno
da eleição presidencial e pedindo uma auditoria do resultado, de preferência
internacional.
A ação
protocolado no TSE é assinada pelo coordenador jurídico do PSDB, deputado
Carlos Sampaio (SP). Ele pede que seja criada uma comissão de técnicos
indicados pelos partidos políticos para a fiscalização de todo o processo
eleitoral. O PSDB diz que não coloca em dúvida a lisura da apuração e o
trabalho do TSE, mas justifica que, depois de anunciada a vitória da petista,
surgiu, especialmente nas redes sociais, “uma somatória de denúncias e
desconfianças por parte da população brasileira”. Sampaio afirmou que não se
trata de recontagem dos votos, mas de uma medida para evitar que teorias de que
houve fraude no processo continuem sendo alimentadas. “Nas redes sociais os
cidadãos brasileiros vêm expressando, de forma clara e objetiva, a descrença
quanto à confiabilidade da apuração dos votos”, diz o texto da ação. ·
Já o presidente do diretório municipal do PSDB de São Paulo,
Milton Flávio, colocou em dúvida todo o processo eleitoral. Segundo ele, há
denúncias de fraudes em urnas eletrônicas nas redes sociais. Os tucanos de São
Paulo contestam também a isenção do presidente do TSE, José Antonio Dias
Toffolli, que trabalhou para o PT antes de chegar ao Supremo Tribunal Federal e
ao TSE. “Muita gente questiona a isenção do Toffoli [de conduzir as eleições]”,
disse Flávio.
Já o presidente do diretório municipal do PSDB de São Paulo, Milton Flávio, colocou em dúvida todo o processo eleitoral. Segundo ele, há denúncias de fraudes em urnas eletrônicas nas redes sociais. Os tucanos de São Paulo contestam também a isenção do presidente do TSE, José Antonio Dias Toffolli, que trabalhou para o PT antes de chegar ao Supremo Tribunal Federal e ao TSE. “Muita gente questiona a isenção do Toffoli [de conduzir as eleições]”, disse Flávio.
- Das Agências
- 31/10/2014 00:16
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