Interagir com eles leva a uma série de reações químicas no corpo. Começam assim os
benefícios para pacientes de todas as idades
Texto: Letícia Ronche / Ilustração: Shuterstock / Adaptação: Clara Ribeiro / Colaborou: Nivia de Souza
Superpets: promotores da saúde
Foto: Shutterstock
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É visível a alegria de muitas pessoas ao encontrar com um pet. Às vezes é até
inexplicável a conexão e o amor entre elas e seus animais de estimação. Mas,
afinal, quem não se emocionou com os filmes “Marley e Eu” e “Sempre ao seu lado”?
Se você se sente assim, todo esse sentimento vai aumentar em quatro segundos.
E, caso você não seja uma dessas pessoas, isso pode mudar agora: os animais
têm sido coadjuvantes no tratamento de diversas doenças, além de serem capazes
de melhorar a saúde de seus donos de diferentes maneiras.
inexplicável a conexão e o amor entre elas e seus animais de estimação. Mas,
afinal, quem não se emocionou com os filmes “Marley e Eu” e “Sempre ao seu lado”?
Se você se sente assim, todo esse sentimento vai aumentar em quatro segundos.
E, caso você não seja uma dessas pessoas, isso pode mudar agora: os animais
têm sido coadjuvantes no tratamento de diversas doenças, além de serem capazes
de melhorar a saúde de seus donos de diferentes maneiras.
Um estudo publicado no Jornal da Associação Americana de Vínculo Humano-Animal
Veterinário (AAHABV) mostrou que após 15 minutos de interação com um animal,
o indivíduo já apresenta reações nos neurotransmissores por meio do aumento da
liberação de dopamina (substância responsável pelo prazer e controle motor),
fenilatalamina (ligada ao ânimo e antidepressiva) e de endorfina (possui ação
analgésica e proporciona sensação de bem-estar). Além disso, há aumento dos
níveis de prolactina (hormônio do vínculo social) e da oxitocina, proporcionando
mais confiança e diminuindo o cortisol, causador do estresse. Uma pesquisa maior da Universidade de Missouri-Columbia (EUA) comprovou tais resultados.
Veterinário (AAHABV) mostrou que após 15 minutos de interação com um animal,
o indivíduo já apresenta reações nos neurotransmissores por meio do aumento da
liberação de dopamina (substância responsável pelo prazer e controle motor),
fenilatalamina (ligada ao ânimo e antidepressiva) e de endorfina (possui ação
analgésica e proporciona sensação de bem-estar). Além disso, há aumento dos
níveis de prolactina (hormônio do vínculo social) e da oxitocina, proporcionando
mais confiança e diminuindo o cortisol, causador do estresse. Uma pesquisa maior da Universidade de Missouri-Columbia (EUA) comprovou tais resultados.
Tratamentos com animais
Dentro das modalidades terapêuticas, existem três vertentes: a atividade, a educação
e a terapia assistida por animais. A primeira tem como principal objetivo o lazer
e a descontração. Já nas terapias existe um foco para o tratamento: “e ele é sempre
baseado em metas específicas. A terapia é feita por profissionais e a atividade
normalmente é desenvolvida por um grupo de voluntários capacitados”, explica a
psicóloga Karina Schutz, diretora da Pet Terapeuta (RS).
e a terapia assistida por animais. A primeira tem como principal objetivo o lazer
e a descontração. Já nas terapias existe um foco para o tratamento: “e ele é sempre
baseado em metas específicas. A terapia é feita por profissionais e a atividade
normalmente é desenvolvida por um grupo de voluntários capacitados”, explica a
psicóloga Karina Schutz, diretora da Pet Terapeuta (RS).
Mas isso não significa que a atividade com os animais não traga benefícios aos
enfermos. “Os aspectos emocionais estão diretamente relacionados com as
práticas, portanto os ganhos ocorrem com a mudança das interações sociais,
o modo de ver a si, a melhora da memória e dos afetos. Há ganhos nos aspectos
físico e mental”, conta Helena Gomes, psicóloga e coordenadora do Instituto
para Atividades, Terapias e Educação
Assistida por Animais de Campinas (Ateac). Na educação, a técnica é usada
para facilitar a aprendizagem, sendo uma ferramenta de auxílio.
enfermos. “Os aspectos emocionais estão diretamente relacionados com as
práticas, portanto os ganhos ocorrem com a mudança das interações sociais,
o modo de ver a si, a melhora da memória e dos afetos. Há ganhos nos aspectos
físico e mental”, conta Helena Gomes, psicóloga e coordenadora do Instituto
para Atividades, Terapias e Educação
Assistida por Animais de Campinas (Ateac). Na educação, a técnica é usada
para facilitar a aprendizagem, sendo uma ferramenta de auxílio.
Sem contraindicação
A contraindicação só existe no caso de o paciente apresentar alguma alergia.
Mas a lista de indicações é imensa. Helena conta que para todas as pessoas
que queiram ou demonstrem dificuldade de relacionamento interpessoal,
depressão, questões como baixa autoestima e distúrbios em aspectos como
coordenação motora e cognitiva a técnica pode ser usada.
Mas a lista de indicações é imensa. Helena conta que para todas as pessoas
que queiram ou demonstrem dificuldade de relacionamento interpessoal,
depressão, questões como baixa autoestima e distúrbios em aspectos como
coordenação motora e cognitiva a técnica pode ser usada.
Jaiana de Bortoli sofria de fobia de animais, principalmente de cachorros.
“Sempre tive medo, desde criança e, já adulta, o medo começou a me
prejudicar cada vez mais”, conta. E acrescenta, “não ia a parques,
não visitava amigos que tivessem animais e
não pudessem estar presos, atravessava a rua sem olhar para os lados.
Se algum cachorrose aproximava, então eu precisava de ajuda”.
A solução foi a pet-terapia. O procedimento começou sem animais.
Em seguida, eles foram introduzidos aos poucos. “Em cada sessão
eu tinha um avanço. No primeiro mês já tive ótimos resultados,
mas consegui me curar mesmo em torno de sete meses”, diz Jaiana.
A psicóloga Karina explica que essa abordagem visa a
superação do medo e a criação de um vínculo do
paciente com o animal.
“Sempre tive medo, desde criança e, já adulta, o medo começou a me
prejudicar cada vez mais”, conta. E acrescenta, “não ia a parques,
não visitava amigos que tivessem animais e
não pudessem estar presos, atravessava a rua sem olhar para os lados.
Se algum cachorrose aproximava, então eu precisava de ajuda”.
A solução foi a pet-terapia. O procedimento começou sem animais.
Em seguida, eles foram introduzidos aos poucos. “Em cada sessão
eu tinha um avanço. No primeiro mês já tive ótimos resultados,
mas consegui me curar mesmo em torno de sete meses”, diz Jaiana.
A psicóloga Karina explica que essa abordagem visa a
superação do medo e a criação de um vínculo do
paciente com o animal.
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