A simplicidade do homem que segurava um cartaz em papelão com um
pedido de emprego e um telefone riscados em giz de cera, em um
cruzamento movimentado de São José dos Pinhais, na Região
Metropolitana de Curitiba (RMC), chamou a atenção da
fonoaudióloga Jociane Camargo. Ela estava indo para
a casa, com a filha, quando parou no semáforo e
avistou esse homem, próximo do horário de
almoço, na quarta-feira (28). “Fui para
casa, almocei rapidinho e não
consegui tirar ele
da cabeça”, conta.
pedido de emprego e um telefone riscados em giz de cera, em um
cruzamento movimentado de São José dos Pinhais, na Região
Metropolitana de Curitiba (RMC), chamou a atenção da
fonoaudióloga Jociane Camargo. Ela estava indo para
a casa, com a filha, quando parou no semáforo e
avistou esse homem, próximo do horário de
almoço, na quarta-feira (28). “Fui para
casa, almocei rapidinho e não
consegui tirar ele
da cabeça”, conta.
Depois de ‘engolir’ o almoço, Jociane voltou para aquele cruzamento e
finalmente conheceu Luciano Ventura Garcia, de 54 anos. Ameaçado de
despejo da casa onde mora com a família e se recuperando de problemas
de saúde, o cartaz carregava um silencioso pedido de ajuda. “Minha vida
tinha ido para o chão. Procurava emprego há quatro meses e nada, todas
as portas se fecharam. Ontem [quarta], me levantei com o coração apertado.
Não tinha leite, água, luz, nada em casa”, desabafa. “Num momento de
desespero, achei um papelão e giz de cera jogado na frente de uma
escolinha e coloquei o pedido de emprego e o meu telefone.
Aí, tudo mudou”, conta.
finalmente conheceu Luciano Ventura Garcia, de 54 anos. Ameaçado de
despejo da casa onde mora com a família e se recuperando de problemas
de saúde, o cartaz carregava um silencioso pedido de ajuda. “Minha vida
tinha ido para o chão. Procurava emprego há quatro meses e nada, todas
as portas se fecharam. Ontem [quarta], me levantei com o coração apertado.
Não tinha leite, água, luz, nada em casa”, desabafa. “Num momento de
desespero, achei um papelão e giz de cera jogado na frente de uma
escolinha e coloquei o pedido de emprego e o meu telefone.
Aí, tudo mudou”, conta.
A mudança aconteceu porque, depois do encontro com Jociane, uma
foto daquele senhor com semblante cansado foi parar no Facebook.
“Conversamos e pedi permissão para fazer a postagem. Eu disse que
trabalho para oferecer para ele, eu não tinha, mas tinha muitos amigos
e talvez alguém pudesse ajudá-lo”, lembra Jociane. “Ela chegou,
conversou comigo, me deu um pacote de bolacha e falou ‘não se
preocupe que alguma coisa boa vai acontecer’”, lembra Luciano.
foto daquele senhor com semblante cansado foi parar no Facebook.
“Conversamos e pedi permissão para fazer a postagem. Eu disse que
trabalho para oferecer para ele, eu não tinha, mas tinha muitos amigos
e talvez alguém pudesse ajudá-lo”, lembra Jociane. “Ela chegou,
conversou comigo, me deu um pacote de bolacha e falou ‘não se
preocupe que alguma coisa boa vai acontecer’”, lembra Luciano.
E realmente aconteceu. Em menos de 24 horas, a foto teve
mais de 7 mil compartilhamentos e Luciano recebeu centenas
de ligações oferecendo um trabalho. Eram tantas propostas que
ele pode até escolher o que mais agradava. “Eu fiz uma escolha
e serei caseiro de uma chácara que abriga
animais abandonados”, conta.
mais de 7 mil compartilhamentos e Luciano recebeu centenas
de ligações oferecendo um trabalho. Eram tantas propostas que
ele pode até escolher o que mais agradava. “Eu fiz uma escolha
e serei caseiro de uma chácara que abriga
animais abandonados”, conta.
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