segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

ESTÁ NA REVISTA VEJA: A CORRUPÇÃO NÃO PARA NÃO!


  




É a coisa continua feia.Odebrecht e as demais empreiteiras envolvidas no petrolão pagaram caro,
 obtendo lucros fabulosos, para que as regras de mercado não funcionassem.
Leiam trecho:
Documentos divulgados pelo Departamento de Justiça dos EUA apontam que a Odebrecht
 pagou afábula de mais de US$ 1 bilhão em propina: US$ 599 milhões foram distribuídos 
a patriotas brasileiros, e US$ 439 milhões, a estrangeiros.
Estrangeiros? Sim, autoridades de Angola, Moçambique, Venezuela, Equador, Argentina, 
Colômbia, República Dominicana, Guatemala, México, Panamá e Peru se deixaram 
corromper. No grupo, há ditaduras de esquerda, quase ditaduras, quase democracias,
 regimes propriamente democráticos, fazendolas comandadas por milícias etc. 
Sem preconceitos!
Só se compra quem está à venda. Só se vende quando há compradores. “Ah, já sei, isso 
é que se chama lei do mercado, né?” Errado, gafanhoto! Essa é a lei universal e atemporal
 da canalhice.Afinal, Angola, Moçambique, Venezuela e Equador, por exemplo, até em
 razão de seus respectivos regimes políticos, são exemplos não exatamente do funcionamento
 das leis da oferta e da procura, mas de seu colapso.
A Odebrecht e as demais empreiteiras envolvidas no petrolão, como resta claro a esta altura, 
pagaram caro, obtendo lucros fabulosos, para que as regras de mercado não funcionassem.
O que todos esses países têm em comum com o Brasil, ainda que em graus variados, mas 
sempre acima da média dos países de institucionalidade avançada? A resposta é simples:
 Estado na economia. Em todos eles, é a arbitragem do governo –ou seu arbítrio– que
 define as regras do jogo. E a corrupção é diretamente proporcional à capacidade que 
tem esse Estado de definir vencedores e perdedores.

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