para as primeiras necessidades desta vida!"
Roberto Araujo dos Santos , professor de escola pública de Maringá-PR, afirma que professor aposenta, deixa sala de aula, tudo fica no passado!
"Trabalhamos honestamente e sempre passamos o melhor do nosso conhecimento para a educação de alunos. Triste perceber que, vivemos no país do contrário, onde o errado é certo. Errado é o não reconhecimento do trabalho profissional de cada um. Com coração cheio de tristeza constatamos que após trabalharmos 30, 35 anos ou até mais conseguimos a tão sonhada etapa da vida de vivermos a "aposentadoria". Porém, iniciamos sim um ciclo da nossa vida onde somos olhados e até apontados como - os tranquilos, aqueles que não fazem nada, os responsáveis pelos altos gastos do INSS, e o pior aqueles que não têm gastos, pois nossos salários vão diminuindo o poder de compra a cada ano. A primeira coisa que perdemos é o auxílio alimentação. Então, até ontem eu era professora ativa e ganhava um auxílio alimentação e hoje me aposento e não preciso mais? Decerto vou deixar de alimentar-me? É porque assim, fico logo doente e morro rápido e o meu salário não pagam mais. Estamos cruzando a curva da nossa existência, sempre trabalhamos muito e ainda temos que viver com o chapéu na mão pedindo o que temos direito? Não é porque aposentamos que viramos fantasmas, pagamos impostos e estamos vivos. Temos sim direito aos mesmos benefícios dos ativos, pois somos ativos na vida! Pensem na valorização dos aposentados. Que se faça uma revisão boa da previdência e ajude os pequenos aposentados que já ganharam pouco quando na vida ativa e agora padece com misérias salariais que não são suficientes para as primeiras necessidades!
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