quinta-feira, 30 de setembro de 2021

AS LEIS DE DEUS NÃO SÃO DE ESQUERDAS NEM DE DIREITAS MAS SIM RETAS SEM PREJUDICAR NINGUÉM!

                                      







                                   Esse texto , com o objetivo de trazer reflexões sobre as relações entre temas religiosos e a política, são abordados temas relacionados ao cristianismo. Quando pensamos nos espaços de segmentos cristãos, demonstrar esse posicionamento, para além de estar de acordo ou não com os pares, é uma questão de identificação que agrega ou separa. Isto ocorre, em linhas gerais, dentro do conjunto cristão, assumir um posicionamento político pode remeter a uma antiga confusão dicotômica, onde religião e política não são afins. Por outro lado, remete também a um espaço onde a política pode ser decidida ou não, de acordo com as preferências deste meioEsse poder de decisão pode ser explicado pela crescente representação dos cristãos, nos últimos anos. No Brasil, por exemplo, segundo dados do Instituto Datafolha, divulgados em 2020, 31% da população é composta pelo segmento evangélico e, pelo menos, 50% pelo católico. É evidente que, numa perspectiva política, portanto, o número expressivo de cristãos pode até decidir uma eleição, por exemplo. 

Para entender o presente, temos que olhar o passado e visitar a origem desta polarização. O embate entre esquerda e direita está em andamento desde 1789 quando, na Revolução Francesa, os membros da Assembleia Nacional se sentavam à direita do Presidente, se fossem condizentes com as doutrinas do Rei, ou à esquerda, se fossem afeitos à revolução. Isso quer dizer que, desde o século XVIII, é comum adotar uma posição frente ao cenário político da época; foi assim na França e passou a ser em todos os países, inclusive no Brasil. 

Afinal, como se posicionar?  


Sob esse prisma, não seria correto pensar que os pontos de vistas com princípios de esquerda sejam totalmente avessos ao evangelho, da mesma forma, não seria correto pensar que as concepções afeitas à direita sejam também avessas ou totalmente condizentes ao evangelho. O próprio Jesus teve comportamentos pautados numa liderança expressiva e revolucionária, na defesa da justiça social para os mais pobres e marginalizados.  Quanto a isso, cabe uma boa ponderação.

 Numa visão colaborativa, os pensamentos de ambos se confluem, de forma que não seja preciso excluir, mas agregar para uma matriz comum. Não é errado, portanto, que uma pessoa de orientação cristã opte por uma corrente A ou B com a qual se sinta afim, por outro lado, também não é certo que esta opção seja de caráter excludente com relação ao outro. O bom senso é, antes de tudo, a chave para o respeito.



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