Vale a pena ler e analisar a obra “Édipo Rei”
A peça escrita por volta de 427 a.C. pelo dramaturgo e importante intelectual grego Sófocles é a primeira obra de um conjunto que inclui também “Antígona” e “Édipo em Colono”, chamada de trilogia tebana.
A história dessa família, baseada em uma profecia associada ao nascimento de Édipo, é considerada a maior tragédia do teatro grego.
Traduzida para um português um tanto rebuscado, a obra torna-se um pouco arrastada no melodrama, mas os textos apresentam fácil compreensão, não dificultando a interpretação da história.
Curiosidade
- Sigmund Freud utilizou a peça da tragédia grega para basear sua recém criada teoria psicanalítica. Na “Teoria de Complexo de Édipo”, Freud defende que quando uma criança atinge a maturidade sexual, entende as diferenças entre os sexos e tem sentimentos contraditórios de amor e hostilidade (amor à mãe e ódio ao pai).
- Édipo significa “o de pés inchados”, um nome compatível com a história do protagonista que teve os pés perfurados para ser pendurado em uma árvore.
Principais personagens
- Édipo: rei de Tebas e protagonista da trama. É condenado por matar o pai, o rei Laio, e casar-se com a própria mãe;
- Rei Laio: rei de Tebas, casado com Jocasta, com quem tem o filho Édipo;
- Rainha Jocasta: mãe biológica e esposa de Édipo. Perde o contato com o filho, acreditando que ele está morto. Fica viúva de Laio e acaba se casando com o próprio filho, com quem tem quatro filhos;
- Camponês: recebe as ordens do rei Laio para abandonar o menino na floresta a própria sorte, mas fica com pena do bebê e o leva para casa;
- Políbio: rei de Corinto que adota o bebê Édipo e o cria como se fosse seu filho;
- Mensageiro: quem revela que Édipo tem pais adotivos;
- Servo: quem é ordenado a deixar Édipo para morrer na floresta ainda criança;
- Creonte: irmão da rainha Jocasta, cunhado de Édipo;
- Esfinge: ser mitológico metade leão e metade mulher que desafia Édipo.
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