sexta-feira, 18 de março de 2022

CONHEÇA O SEU PLANETA TERRA. É... ESPETACULAR!!!

 









              A Terra é o terceiro planeta a contar do Sol e o quinto maior.

É o único planeta cujo nome não deriva da mitologia Grega/Romana. O seu nome 

tem origem Inglesa e Germânica. Existem, claro, centenas de outros nomes em

 outras línguas. Na mitologia Romana, a deusa da Terra era Tellus - o solo fértil

 (Grécia: Gaia, terra mater - Mãe Terra). Foi só na altura de Copérnico (século XVI)

 que se compreendeu que a Terra é apenas mais um planeta.

A Terra, claro, pode ser estudada sem a ajuda de satélites. No entanto, foi só no

século XX que tivemos mapas do planeta inteiro. Foram tiradas fotografias do

espaço, com uma importância considerável; por exemplo, são uma enorme

 ajuda para a meteorologia e especialmente a seguir e prever furacões. E são 

também extremamente bonitas. A Terra está dividida em várias camadas que têm 

propriedades químicas e sísmicas muito diferentes (espessuras em km



Figura 1 - Provavelmente uma das melhores imagens da

 Terra que temos na actualidade.
Crédito: NASA


 

Figura 2 - Estrutura da Terra.
Crédito: Enciclopédia do Espaço e do Universo, DK Multimedia

Litosfera: 0 - 60
Crosta: 0 - 35
Manto superior: 35-660
Manto inferior: 660-2890
Núcleo exterior: 2890-5150
Núcleo interior: 5150-6378

A crosta varia consideravelmente em espessura,

 é mais fina debaixo dos oceanos, mais espessa por 

baixo dos continentes. O núcleo interior e a crosta 

são sólidos; o núcleo exterior e o manto são 

plásticas ou semi-fluídas. As várias camadas estão

separadas por descontinuidades que são 

evidentes com base em dados sísmicos; a mais

 conhecida é a descontinuidade de Mohorivicic 

entre a crosta e a parte superior do manto.

A maioria da massa da Terra está no manto, 

estando quase o resto no núcleo; a parte que 

habitamos é apenas uma pequena fracção do 

todo (valores abaixo dos x1024 quilogramas):


 
atmosfera = 0.0000051
oceanos = 0.0014
crosta = 0.026
manto = 4.043
núcleo exterior = 1.835
núcleo interior = 0.09675

O núcleo é provavelmente composto na sua maioria por ferro (ou níquel/ferro), embora seja possível que existam alguns elementos mais leves. As temperaturas no centro do núcleo podem chegar aos 7500 K, mais quentes que a superfície do Sol. O manto inferior é provavelmente na sua maioria silício, magnésio e oxigénio com algum ferro, cálcio e alumínio. O manto superior é composto por olivina e piroxena (silicatos de ferro/magnésio), cálcio e alumínio. Sabemos isto através de técnicas sísmicas; amostras do manto superior chegam à superfície na forma de lava dos vulcões mas a maioria da Terra está inacessível. A crosta é na sua maioria quartzo (dióxido de silício) e outros silicatos como feldspato. Tido como um todo, a composição química do planeta Terra (em massa) é:

32.1% Ferro
30.1% Oxigénio
15.1% Silício
12.9% Magnésio
2.9% Enxofre
1.8% Níquel
1.5% Cálcio
1.4% Alumínio
Restantes 1,2% traços de outros elementos


Figura 3 - O Hemisfério Oeste da Terra.
Crédito: NASA
 
 
Placa Norte Americana - América do Norte, Norte Atlântico Oeste e a Gronelândia
Placa Sul Americana - América do Sul e Atlântico Sul Oeste
Placa Antárctica - Antárctica e o "Oceano do Sul"
Placa Eurásia - Atlântico Norte Este, Europa e Ásia com a excepção da Índia
Placa Africana - África, Atlântico Sul Este e o Oceano Índico Oeste
Placa Índio-Australiana - Índia, Austrália, Nova Zelândia e a maioria do Oceano Índico
Placa Nazca - Oceano Pacífico Este adjacente à América do Sul
Placa do Pacífico - a maioria do Oceano Pacífico (e costa Sul da Califórnia)

Existem também umas outras vinte placas mais pequenas, tais como a Árabe, Cocos e as Placas Filipinas. Os terramotos são muito mais comuns nas fronteiras das placas.
A superfície da Terra é muito jovem. No relativamente pequeno (por padrões astronómicos) período de mais ou menos 500,000,000 anos a erosão ou os processos tectónicos destroem e recriam a maioria da superfície da Terra, eliminando assim quase todos os traços de actividade geológica anterior (tal como crateras de impacto). Sendo assim, o princípio da história da Terra foi praticamente apagado. A Terra tem entre 4.5 e 4.6 mil milhões de anos, mas as rochas mais antigas conhecidas têm cerca de 4 mil milhões (e as rochas com mais de 3 mil milhões de anos são raras). Não existem vestígios do período crítico em que a vida começou a florescer.
71% da superfície da Terra está coberta de água. É o único planeta que conhecemos onde a água existe no seu estado líquido à superfície (embora haja metano líquido na superfície de Titã e possa haver água líquida por baixo da superfície de Europa). A água líquida é, claro, essencial à vida tal como a conhecemos. A capacidade calorífica dos oceanos é também muito importante ao manter a temperatura da Terra relativamente estável. A água líquida é também responsável pela maioria da erosão e pelo desgaste dos continentes da Terra, um processo hoje único no Sistema Solar (embora possa ter ocorrido em Marte no passado).



 

Figura 6 - Imagem de nuvens na Terra, parte integrante da atmosfera da Terra.
Crédito: Cisluna Aerospace
A atmosfera da Terra é composta por: 78% de nitrogénio, 21% de oxigénio, com traços de árgon, dióxido de carbono e água. Provavelmente existiu uma maior quantidade de dióxido de carbono na atmosfera da Terra quando era mais jovem, mas desde aí foi quase todo incorporado nas rochas carbonáceas, dissolvido (embora em menos quantidade) nos oceanos e consumido pelas plantas. As placas tectónicas e os processos biológicos mantêm agora um ciclo contínuo de dióxido de carbono. A pequena quantidade de CO2 residente na atmosfera a qualquer altura é extremamente importante para a manutenção da temperatura à superfície da Terra através do efeito de estufa. O efeito de estufa faz subir a temperatura até mais ou menos 35 graus centígrados acima dos que seriam sem a sua presença (de uns frios -21º C até uns confortáveis +14º C); sem ele os oceanos congelariam e a vida tal como a conhecemos seria impossível.

A presença de oxigénio livre é consideravelmente notável de um ponto de vista químico. O oxigénio é um gás muito reactivo e em circunstâncias "normais" combinar-se-ia rapidamente com outros elementos. O oxigénio na atmosfera da Terra é produzido e mantido através de processos biológicos. Sem vida não haveria oxigénio livre.

 

A interacção da Terra e da Lua faz diminuir a rotação da Terra cerca de 2 milissegundos por século.

 Pesquisas recentes indicam que há 900 milhões de anos atrás existiam 481 dias de 18 horas de duração num ano.

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