É claro , temos amigos, parentes, e por causa da pandemia estão distanciados, somos várias ilhas. Parece que não temos ninguém a nossa volta para conversar, todos cuidando dos seus deveres e damos conta de que estamos sozinhos. Ou, às vezes, mesmo com pessoas a nossa volta, a sensação é de um vazio e abandono. Caminhando pelo calçadão de Londrina nos sentimos sós...estamos em lugares onde não vemos os nossos companheiros. Aonde foram? Que falta faz sentar-se no banco da praça e prosear com amigos do passado.
Só que a solidão machuca, remete ao abandono, dói, é importante que possamos nos relacionar com outras pessoas, que possamos falar e sermos ouvidos. A troca alimenta nossa alma e nos ajuda a seguir mais seguros e fortalecidos. Estou só, A família vai bem? Será que eu faço o que Jesus pediu ?Também, tendo em meu consciente, um cristão que segue a Bíblia, não deve fazer o que faço, isolado isolo-me de tudo. Os mais jovens, olham os idosos mas não os enxergam. Somos fantasmas, estamos vivos mas ninguém se importa com nossa presença.
Estar sozinho é chato e dói. Minha casa vive cheia de parentes e amigos. Estamos aprontando as malas para segunda feira sair viajando para Olinda-Recife. Imagino-me chegando e colocando os pés nas areias do mar. Sei que na solidão é importante o silêncio. Mas acho que o solitário deve romper a solidão e apelar. Até quando?
Nós idosos, temos que pedir mais tolerância, compreensão , e acima de tudo dizerem estamos vivos cuidem de nós... as décadas vividas têm que ser consideradas e as atenções melhoradas: a velhice é um chegar irremediável de cada um. Que Deus proteja e dê felicidades aos idosos!
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