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[Poes Poema e o Tempo – Pedro Luso de Carvalho
repassado ao
Figueira |
– Pedro Luso de Carvalho
Procuro o que escrevi sob o sol,
lembro-me claramente do dia,
foi na cálida e clara manhã,
sob a sombra morna da figueira,
o campo tão perto do horizonte.
Procuro o que escrevi sob o sol,
melodia e ritmo pude ouvir,
o poema era rosário e reza,
fiéis em rezas diante do altar –
havia fé no distante tempo.
Procuro o que escrevi sob o sol,
sentida mágoa foi o que restou,
pelos sofrimentos que causei
e por males que me causaram,
numa estrada feita de ilusão.
Procuro o que escrevi sob o sol,
que ainda possa ler o que escrevi,
versos inocentes do passado,
não para provar que fui bom,
só busco meu poema perdido.
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Que essa busca conduza a gratificantes resultados.
ResponderAbraço, boa semana
Versi intensi del passato, che riaffiorano alla mente, per emozionare ancora.
ResponderSempre bello leggerti, Pedro, buona settimana e un saluto,silvia
A busca de outros tempos em que a vida ainda era coberta de inocência e ilusão, simbolizada na busca de um poema.
ResponderAbraço, saúde e uma boa semana
Que árvore bonita, meu Amigo Pedro! Deve ter escrito poemas excelentes na sombra dela. Há-de encontrá-los no seu coração: o lugar onde guardamos o que vale a pena guardar. Gostei muito do poema.
ResponderUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Hermoso poema Pedro, con esa repetición del versos que le da una bonita musicalidad.
ResponderEse poema que escribieras se quedó en el recuerdo, seguramente cuando las cosas del mundo eran mejores y las creencias más firmes, y la inocencia anidaba en nuestros corazones.
Mucho gusto leerte.
Un abrazo y feliz semana.
Poema maravilhoso e estamos sempre a algo procurar... Adorei a imagem da figueira também! abração, linda semana, chica
ResponderPoema soberbo, onde a inquietude se manifesta de uma forma sublime, em cada palavra escrita.
Gostei muito, amigo e poeta Pedro.
Votos de uma excelente semana, com muita saúde.