Sinopse
É uma história de uma realidade de arrepiar. Parte da família real da Casa de Al Saud, donos de incomensurável riqueza e poder, Sultana cresceu numa família de nove irmãs e um irmão, para quem se dirigia todo afeto e respeito dos pais. Dessa forma, desde muito pequena, ela pode perceber o pouco valor atribuído à mulher, cuja única ocupação — mesmo nas classes mais abastadas — é servir. Mas Sultana tem um temperamento forte e indomável. É oferecida em casamento a seu primo Karim, por quem se apaixona verdadeiramente, encantada por suas ideias aparentemente mais modernas e liberais. Ao mesmo tempo, desafia a futura sogra com atitudes insolentes, o que configura um grave pecado pelas leis do Alcorão. À medida que amadurece, aumenta a rejeição de Sultana pelos horrores que testemunha diariamente. Revolta-se com as mulheres mutiladas, violentadas, apedrejadas em praça pública ou confinadas pela família; mãe de um menino e de duas meninas, ela não quer ver suas filhas expostas à brutalidade que se abate sobre suas conterrâneas. Uma brutalidade referendada pela religião e pelo Estado e, ela descobre aos poucos, apoiada e reproduzida dentro de seu próprio lar.
Depois de pesquisar mais sobre o assunto, sei que existem os mulçumanos radicais e os que não são tão cruéis assim.
Sultana é o codinome de uma princesa MUITO rica da Arábia Saudita, que até hoje tem seu nome preservado, se um dia seu nome verdadeiro for conhecido, sua vida corre risco segundo a justiça de seu país.
Depois de todas as provações que passou quando criança, foi obrigada a se casar com um primo, por sorte, ela apaixona-se verdadeiramente por ele, mas o problema está na sogra.
Sultana foge do seu país para proteger suas filhas de uma criação cruel, onde a sociedade, política e religião tratam as mulheres como se fossem apenas um objeto (sexual) onde a mesma não tem direito de ir e vir, escolha, voto, educação, prazer.
Recomendo este livro para que você tome conhecimento desta cruel realidade em nosso mundo
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