segunda-feira, 3 de julho de 2017

CRÔNICA DO OSVALDO:"QUANDO FOI A ÚLTIMA VEZ QUE VOCÊ FEZ ALGO PELA PRIMEIRA VEZ?"



                                              Ontem, domingo, dando costumeira caminhada pelo Lago Igapó vi esta frase escrita por anônima pessoa que tem a sensibilidade do pensar poético. Esta frase bastante significativa fez-me pensar e divagar...
                                                  Analisando a mente a gente procura algo feito pela primeira vez, uma viagem a uma cidade onde você nasceu, um desafio profissional, deixando o comodismo do fazer sempre a mesma coisa, e resolver alçar outros rumos no campo profissional, sair do medo de andar de avião e voar longe no espaço e conhecer outras coisas, enfim abrir a mente em mudança até no visual.
                                               E triste imaginar que gente se apequena, tem frio na barriga, parecendo ser menor que uma formiga, constatando que os ponteiros andam e tempo passa e faz muito tempos que nada de novo ocorre em sua vida. Esta palavra pichada por alguém é significativa e nos mostra uma realidade!O ser humano em geral tem mania de grandeza. Porque nos cobramos demais. Porque somos competitivos. Porque exigimos demais de nós mesmos. Porque queremos ser perfeitos. Porque queremos ser os melhores em tudo. Porque queremos estar bem na foto, na fita, no meme. Porque temos medo errar. Porque não suportamos a ideia de falhar. Na realidade é que estamos sempre em evolução pessoal – sentimos estarmos constantemente fazendo coisas pela primeira vez.
                                          Que tal se a gente voltasse aos tempos das cartas enviadas e recebidas. Imaginar estarmos no passado, escrever e uma carta a um amigo, a própria pessoa amada, dizendo na carta o quanto esta pessoa é amada por você, ou o quanto você gosta do amigo distante.. Ouvir uma pessoa querida se lamentar de coisas que ela pode resolver, mas procrastina, e não opinar nem dar conselhos. Finalmente experimentar alguns alimentos que não lhes apetecem, embora muita gente goste, mas você sempre deixou de lado no prato. Passar de bicicleta pelas ruas movimentadas de Londrina, locais que você medo de pedalar. Você não consegue ler uma frase de uma escrita e desafiar pela primeira vez em ler um livro de duzentas páginas do começo ao fim. Certamente depois talvez você goste e tenha o livro como melhor dos seus amigos.
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                                                    Vencer vícios, padrões de comportamento, medos e preconceitos; mudar hábitos, sair do piloto automático, aprender a controlar a impulsividade, praticar a empatia é muito mais difícil – e significativo – do que pular de paraquedas ou visitar o Louvre pela primeira vez.
Porque somos o que fazemos, o que acreditamos e o que construímos. Ninguém pode fazer o nosso trabalho por nós. Ninguém pode crescer, melhorar, se aprimorar ou evoluir por nós. Mais do que fazer algo pela primeira vez, é preciso manter acesa a chama dos olhos de primeira vez. Olhar para o mundo e para tudo o que nos cerca como se estivéssemos diante de um milagre. Para isso basta ter um bocado de entusiasmo, fé e coragem. Basta se lembrar que a vida é o que acontece quando estamos distraídos. 
 

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