quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O FESTIVAL INTERNACIONAL DE LONDRINA(FILO) É AUTUADO PELO PROCON DE LONDRINA!





Procon autua Filo e Via Ingressos por taxa de conveniência
Recomendação de suspensão da taxa de 15% na compra de entradas pela internet não foi acatada porque Via Ingressos considera cobrança legal. Órgão de defesa do consumidor pode entrar com medida cautelar
28/08/2013 | 12:36 -Juliana Gonçalves
O Procon de Londrina autuou nesta terça-feira (27), a organização do Festival Internacional de Londrina (Filo) e a Via Ingressos, que faz a venda dos ingressos para as apresentações culturais pela internet. Há duas semanas, o órgão já tinha recomendado que a cobrança da taxa de conveniência, de 15%, fosse suspensa.
De acordo com o coordenador do Procon em Londrina, Rodrigo Brum, a cobrança de uma taxa extra na venda de ingressos pela internet viola o Código de Defesa do Consumidor. “Informamos que essa cobrança não pode ser feita se não representar um serviço adicional. Só o fato de vender pela internet não justifica a taxa”, explicou.
Segundo Brum, o órgão recomendou que a cobrança fosse suspensa e que os consumidores fossem ressarcidos ou recebessem alguma compensação. No entanto, consumidores reclamaram ao Procon que a cobrança continuou sendo feita e não houve oferta de qualquer benefício.
A organização do Filo e a Via Ingressos têm 10 dias para apresentar defesa. Nesse período, o coordenador do Procon espera que providências sejam tomadas. “Se não houver uma atitude por parte deles, o Procon pode entrar com medida cautelar para que a cobrança seja interrompida mesmo antes do fim do prazo de defesa”, afirmou.
O diretor do Filo, Luiz Bertipaglia, disse que a assessoria jurídica da Via Ingresso entende como legal a cobrança da taxa. Desde a ocasião da recomendação do Procon, a organização do festival aguarda um posicionamento da empresa sobre o assunto. “Agora vamos sentar com a empresa e conversar porque eles alegam que podem cobrar a taxa.”
O diretor da Via Ingressos, Ricardo Marques Valetta, disse não ter recebido a autuação do Procon até a manhã desta quarta-feira (28), mas emitiu uma nota na qual alega que “em termos gerais, a cobrança da taxa de conveniência não é ilegal”.
O abuso existe quando não há um serviço adicional que justifique a cobrança. Segundo a nota, o fato de o consumidor receber o ingresso via e-mail e poder imprimi-lo em casa representa uma comodidade que valida a taxa extra.
O documento assinado por Valetta ressalta ainda que o Paraná não tem uma lei, como há no Rio de Janeiro, que regulamenta a cobrança da taxa de conveniência em vendas pela internet.
REFLEEXÃO DO BLOG

É um absurdo o ocorrido. Por isso que muita gente é contra os festivais de teatro e música. Por isso que entramos naquela tese que a cultura elitizante de teatro e música é direcionada a minoria da sociedade. Há verbas para estes eventos, cobram ingressos caríssimos para assisti-los e ainda tem coragem de cobrança extra, via internet? Acho que o certo é priorizar a cultura popular que não custa tanto, cultura circense, pequeno palco e alguns artistas com violão, sanfona e boa voz é o suficiente para alegrar o povão. Parabéns ao PROCON... tem que agir no rigor da lei. 

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