Polícia ambiental vai dobrar efetivo nas blitze no período de defeso, que começa na sexta-feira e vai até fevereiro
Algumas espécies já são difíceis de encontrar; como exemplo o pintado.
Os profissionais estão mais conscientes. O problema são os pescadores de fim de semana, que não estão muito preocupados em cumprir a lei.
As equipes da 2ª Companhia da Polícia Ambiental, sediada em Londrina, estão percorrendo os rios da região desde sexta-feira, na chamada Operação Piracema. O período de restrição da pesca, conhecido como defeso, começa na sexta-feira e acaba somente no fim de fevereiro. São três grupos de policiais que tem a tarefa de verificar o material utilizado na captura e o tamanho dos exemplares. Quem transgredir as regras, pode pagar multa de, no mínimo, R$ 700, sem contar os acréscimos por volume de peixe apreendido e por material utilizado. Na reincidência, o valor pode triplicar.
Conforme o sargento Reinaldo Vasconcelos dos Anjos, o efetivo já sabe os pontos críticos, que se espalham, além do Tibagi, principalmente pelo Paranapanema e pelo rio das Cinzas. A partir de sexta-feira, o efetivo que fiscaliza a área será dobrado.
O sargento Reinaldo lembra que a mobilização da Polícia Ambiental durante o período de reprodução dos peixes acaba redundando em outras autuações. "Em alguns casos conseguimos realizar flagrantes de desmatamento", ressalta. "Além disso, no verão, o número de pessoas que saem para caçar aumenta muito e nos deparamos com vários flagrantes, principalmente do abate da capivara", lembra. A polícia também destaca que as blitze são feitas nas estradas da região.
A Polícia Ambiental conta com as denúncias anônimas para surpreender os transgressores. As informações podem ser passadas diretamente à companhia, no telefone (43) 3341-7733
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