sábado, 12 de outubro de 2013

BANCÁRIOS VOLTAM AO TRABALHO NA SEGUNDA-FEIRA. ACABOU A GREVE!





Após  23 dias de paralisação, os bancários de Curitiba e de outras oito cidades decidiram, nesta sexta-feira (11), voltar ao trabalho. A categoria aceitou as propostas da Federação Nacional dos Bancos – que representa as instituições privadas -, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. A volta ao trabalho na segunda-feira (14) foi decidida em assembleias, realizadas no fim da tarde, em várias cidades do estado.
Serviços que podem ser  impactados pela paralisação
Transferências e saques de maior valor, já que há limites nos caixas eletrônicos e correspondentes bancários
Financiamentos e outros serviços que dependem de análise de crédito
Compensação de dinheiro, cheques, documentos e títulos pode demorar
As propostas das instituições financeiras também já haviam sido aceitas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Segundo a instituição, os principais pontos do acordo são reajuste de 8% (1,82% de aumento real), 8,5% de aumento no piso da categoria (2,29% real) e compensação dos dias parados durante a greve de até uma hora, entre segundas e sextas-feiras.
Em todo o Paraná, mais de 20 mil bancários aderiram à paralisação, de acordo com a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-PR), que responde por 80% dos bancários em atividade no estado. Segundo a instituição, cerca de 1,2 mil agências e postos bancários ficaram fechados no período da greve. A Fetec-PR reúne os sindicatos de Apucarana, Arapoti, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama.
Entre os bancários ligados à Federação dos Bancários do Paraná (FEEB-PR), o fim da greve foi confirmado em Cascavel, Foz do Iguaçu, Maringá e região. Em todas essas cidades, o expediente dos bancos deve voltar ao normal na segunda-feira.
Apesar de fecharem acordo, os bancários não conseguiram tudo que reivindicavam. A categoria pedia, entre outras coisas, reajuste salarial de 11,93%, com 5% de aumento real, além da inflação.

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