Mineirão lotado. Máquina mortífera azul em busca de mais três pontos para atingir a marca de 65 e ficar a apenas seis do título. Uma vitória hoje é considerada fundamental por dirigentes, jogadores e torcedores (foto), que nem por hipótese imaginam outro resultado diante de um dos prováveis rebaixados do Brasileirão. Se o Grêmio tropeçar na rodada, melhor ainda. Aliás, como a torcida azul fez força para que o time gaúcho avançasse na Copa do Brasil. Dessa forma, o desgaste será maior e o único adversário em condições de perseguir o Cruzeiro continuará dividindo a atenção em duas competições. É, nessas horas vale tudo. Não acredito na perda desse título, mas não custa nada apostar em tudo o que for preciso. Particularmente, torço para os gremistas chegarem à final da Copa do Brasil e perderem o título para o meu Flamengo. Seria fantástico.
As três derrotas cruzeirenses em quatro jogos provocaram reações diversas: salto alto, corpo mole, acomodação por entrar em campo sabendo que o Grêmio tropeçou de novo. Não creio em nada disso. Acho normal em campeonato tão equilibrado – por baixo, diga-se de passagem – uma equipe perder três partidas. Felizmente, o time azul acumulou gordura e a usou na hora em que mais precisou. Tanto que tais fracassos não abalaram a posição, tampouco fizeram os concorrentes (ou o concorrente, Grêmio) ameaçarem.
O Cruzeiro segue soberano rumo ao tricampeonato. O jogo de hoje é aquele para desafogar, encher de orgulho o peito do torcedor. O problema é que na reta final a turma lá de baixo cresce e nem sempre a goleada ocorre. Mas, em condições normais de temperatura e pressão, o time azul atropela e se aproxima da taça. Depois, será só vencer o Santos na Vila Belmiro e arrematar outra grande vitória, sobre o Grêmio, possivelmente no Mineirão, para selar a conquista. Vou pedir à CBF que providencie o envio da taça para BH na 33ª rodada. Foi o que previ há tempos e espero que se confirme.
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