Encantei-me e emocionei-me ao poder vislumbrar parte da vida diária de algumas pessoas que quase nunca saíram do hospital, e este acabou se tornando sua casa. A história pessoal mais comovente foi o relato de Damaris Felipe dos Santos, de 79 anos. Essa senhora, além de conviver todos esses anos com a paralisia infantil, mora no hospital desde os 11 anos de idade! Agradeço pela reportagem, tão emocionante e bem escrita. Mariana Novak Bergamo
Meu filho Henrique foi diagnosticado com amiotrofia espinhal progressiva, a mesma doença de Maria Gabriela Marquesda Silva, a garota que só outro dia conheceu a Lua, como conta a reportagem. Com 7 meses ele teve uma parada respiratória e foi submetido às cirurgias de traqueostomia e gastrostomia, e após quarenta dias de UTI, mesmo com todos os cuidados que a doença requer, pois ele é dependente de ventilação mecânica, tivemos alta para tratamento domiciliar (home care). Estamos em casa há quase quatro meses. A vida com home care não é fácil, o serviço não é prestado com a qualidade que se espera e é uma luta constante manter o Henrique estável, mas o que importa é ter nosso bebê conosco.A casa de ninguém deveria ser o hospital, por melhor que ele seja. É inadmissível e nada justifica que o Estado não proporcione a essas crianças o tratamento domiciliar, ou que planos de saúde recusem a cobertura do tratamento domiciliar. Essas criançasnão podem mais ser privadas do convívio com a família e de um pouco de qualidade de vida. Pelo direito de todos ao tratamento domiciliar! Ana Paula Gomes
Em abril do ano passado recebi o diagnóstico de câncer de mama e com ele me fiz a seguinte pergunta: por que comigo? Ao ler a reportagem “Minha casa é o hospital”, imediatamente ouvi a resposta no meu coração: você apenas teve um câncer. Parabéns, guerreiros, pela luta diária pela vida. Obrigada. Lucimara Mazarini Pouza
Parabéns a VEJA por retratar com um olhar sensível a rotina de paulistanos que vivem nas UTIs e enfermarias de grandes hospitais da cidade. Infelizmente, muitos desses pacientes só passam tanto tempo internados devido à falta de programas de internação domiciliar do SUS. Dados da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo mostraram que 30% dos pacientes em UTI poderiam ir para casa desde que contassem com assistência domiciliar. Esse atendimento, além de mais humano, é menos oneroso aos cofres públicos. Com o apoio e afeto da família, a qualidade de vida e a saúde dessas pessoas só tendem a melhorar. Mara Gabrilli, deputada federal
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