sexta-feira, 11 de outubro de 2013

VAZAMENTO DE ORIGEM DESCONHECIDA DESPEJA ESGOTO EM GALERIAS PLUVIAIS NA RUA PIO XII - CENTRO DE LONDRINA









Há alguns dias, quem passa pela Rua Pio XII, no centro de Londrina, tem enfrentado um cheiro bastante desagradável. Um vazamento de esgoto corre a céu aberto , a partir do prédio da Defensoria Pública. O vazamento, no entanto, pode estar vindo do Shopping Canziani, que fica no mesmo quarteirão. Enquanto a origem do problema não é descoberta, o material que vaza está atingindo a galeria pluvial da cidade e chegando ao Lago Igapó.

O engenheiro hidráulico responsável pelo projeto do shopping já foi chamado para avaliar o problema, de acordo com o representante do shopping, Severo de Rudin Canziani Filho. Segundo ele, sem quebrar a estrutura que dá acesso à rede de esgoto, não é possível descobrir a origem do vazamento. “Eu já tentei quebrar pelo meu lado, mas não resolveu. Agora, temos que quebrar na parte da Defensoria”, contou.

O envolvimento de um órgão público, segundo Canziani Filho, é o que tem protelado a solução do problema. A autorização para realizar uma interferência no prédio ocupado pela Defensoria, precisa vir de Brasília. “Eles nos pediram um laudo técnico, que depois foi enviado para Brasília. Agora, estamos esperando a autorização para poder começar a obra, se for descoberto que a responsabilidade é nossa”, afirmou. O prédio da Defensoria Pública passou por uma grande reforma recentemente.

O representante comercial Newton Zamariano, vem acompanhando o problema há pelo menos 15 dias . “A gente passa ali e sente aquele cheiro. Está feia a situação e ninguém faz nada. Esse esgoto está indo todo para o Igapó”, conta. Incomodado com o problema, ele diz ter procurado pela Secretaria Municipal de Ambiente (Sema), sem que nada tenha sido feito.

O secretário de Ambiente, Cleuber Moraes Brito, disse desconhecer a existência do vazamento. “Não chegou nenhuma informação sobre isso, não houve nenhuma denúncia à Sema”, disse. Segundo ele, o problema precisa ser investigado e o material avaliado. “Precisamos fazer uma vistoria em conjunto com a Secretaria de Obras. Se for mesmo esgoto, é crime contra o meio ambiente”, avaliou.


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