Segundo o secretário municipal do Ambiente, Cleuber Moraes Brito, a dificuldade de logística do volume de terra que seria retirado fez com que o plano de raspagem fosse reavaliado. “Fizemos a limpeza da borda do bosque e colocamos cepilho [palha de madeira]. Com isso o mau cheiro foi reduzido e, se o resultado for realmente bom, não precisaremos fazer a raspagem.”
Brito explica que o cepilho ajuda a controlar o mau cheiro, pois acelera o processo de decomposição dos resíduos. Na semana passada, antes da interrupção, foram retirados três caminhões com galhos, troncos de árvores e outros entulhos e foi feito, também, o plantio de grama. O aposentado Joaquim da Silva, 62 anos, e os colegas dele, que jogam cartas no local diariamente, no entanto, dizem que o fedor não mudou. “O cheiro aqui continua forte.”
A estudante Dirlene Rodrigues, 21 anos, que também passa pelo bosque diariamente, assim como o empresário Clóvis Rossetti, que tem loja em frente ao local há 17 anos, afirmam que perceberam a diferença. “O cheiro está bem mais fraco, mas o bosque ainda está abandonado”, afirma a primeira. Para o empresário, a lavagem mais frequente da área ajudou..
O secretário Cleuber Brito afirma que, na próxima semana da limpeza, a colocação de cepilho em toda a área de mata terá continuidade. Devem ser retirados entre 8 caminhões e dez caminhões de entulho. Ele diz acreditar, também, que, até o final do ano, todo o trabalho será concluído.
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