Em casa, torcida do Raja Casablanca está confiante de que time poderá ser mais do que um mero figurante na competição
Marrakesh, Marrocos - Depois de mais de 24 horas de viagem, a delegação do Atlético Mineiro chegou na tarde de ontem a Marrakesh, no Marrocos, onde vai disputar os seus dois jogos no Mundial de Clubes da Fifa. Era por volta das 12h45 (de Brasília) quando a delegação desembarcou recepcionada por poucos torcedores.
Cenário muito diferente do embarque da delegação no aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte. Na segunda pela manhã, quando o Atlético chegou ao local, cerca de 5 mil torcedores estavam lá para incentivá-lo a buscar um título inédito no Mundial de Clubes.
"Muito emocionante a torcida do Atlético. Muito motivadora também. Chegar (ao aeroporto de Confins) com essa recepção nos motiva ainda mais a buscar nosso sonho", elogiou o volante/zagueiro Gilberto Silva, um dos mais experientes do elenco do Atlético Mineiro, falando ao SporTV.
O time brasileiro faz seu primeiro jogo no Mundial na quarta da próxima semana. O adversário sai do duelo entre Monterrey (México) e o vencedor do jogo entre Raja Casablanca (Marrocos) e Auckland City (Nova Zelândia). Esta partida, que envolve os donos da casa, abre o Mundial de Clubes hoje, em Agadir, às 17h30 (de Brasília).
Atuando em casa, o Raja Casablanca está confiante de que poderá ser mais do que um mero figurante na competição que tem Bayern de Munique e Atlético como principais favoritos ao título. Embora saiba que é um azarão no campeonato que pela primeira vez será realizado em solo africano, o clube marroquino espera aproveitar o fator casa para surpreender.
"Todo jogador quer disputar um torneio internacional e acredito que nossa equipe é capaz de chegar longe. Somos os campeões nacionais, vencemos a Copa do Marrocos e contamos com vários jogadores importantes no elenco. O Raja não tem por que temer os adversários", disse o zagueiro Mohamed Oulhaj, em entrevista ao site da Fifa, ao projetar as chances do seu time.
Essa será a segunda vez que o Raja Casablanca jogará o Mundial de Clubes, depois de ter participado anteriormente da competição em 2000, quando o torneio ocorreu no Brasil e foi conquistado pelo Corinthians. E, atuando em casa, espera fazer um papel bem melhor do que o desempenhado há 13 anos, quando sofreu três derrotas em três jogos, então quando a competição foi realizada com dois grupos que classificaram quatro equipes ao total para as semifinais.
O Auckland City, embora já tenha disputado quatro vezes este torneio, assume que atuará como azarão neste duelo no qual pegará um rival apoiado por sua torcida. O treinador espanhol Ramon Tribulietx deixou bem claro esta situação ao projetar a partida desta quarta. "Para nós, competir contra o Raja vai ser muito difícil de qualquer maneira. Sabemos que somos os azarões", disse o comandante.
O técnico, porém, acredita que sua equipe poderá ser capaz de seguir em frente no Mundial e poder enfrentar o Monterrey, do México, em um possível jogo que valeria uma vaga na semifinal da competição. "Talvez a atmosfera nos primeiros momentos (do jogo contra o Raja) será muito forte provavelmente contra nós. Mas temos alguns jogadores que estiveram neste torneio antes e tenho certeza de que isso não vai ser um elemento importante", destacou.
Momento Madiba
A Fifa anunciou ontem que o Mundial de Clubes de 2013 prestará homenagem a Nelson Mandela, morto na última quinta, aos 95 anos de idade. A entidade informou que irá promover o "Momento Madiba" antes do pontapé inicial de todos os jogos do torneio, cuja final será no próximo dia 21.
Agência Estado
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