sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

BLOG CINEMA: ESQUADRÃO DE ANÕES COMANDA A TRILOGIA DE TOIKIEN QUE ESTREIA HOJE NAS TELAS DE LONDRINA.


13/12/2013 | 00:01Paulo Camargo/Gazeta do Povo
O hobbit: a desolação de Smaug, que estreia hoje no Brasil, simultaneamente aos Estados Unidos, enfrenta com bravura o desafio de manter acesa a chama do interesse do público, à espera do desfecho da trama, que virá apenas no fim de 2014, quando for lançado O hobbit: lá e de volta outra vez. A série é baseada no romance homônimo de J.R.R. Tolkien, publicado em 1937.
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A exemplo de outros segundos capítulos, mais notadamente O Império contra-ataca (da primeira trilogia Star Wars) e As duas torres (da saga O Senhor dos Anéis), O hobbit: a desolação de Smaug desenvolve bastante bem os conflitos apresentados, ou sugeridos, no primeiro episódio, e deixa o espectador no ápice emocional da trama – na pontinha da corda sobre um precipício. E, em todos os aspectos, supera o filme inicial.
Não faltam a esse segundo capítulo memoráveis sequências de ação, filmadas com inventividade por Peter Jackson, ainda que ele exagere um tanto na duração: 161 minutos.
Entre os bons momentos, o confronto de Bilbo Baggins (Martin Freeman), ao lado do esquadrão de anões, com um exército de aranhas gigantecas e o tenso, longo e espetacular enfrentamento entre o hobbit e o dragão Smaug (dublado por Benedict Cumberbatch, da série Sherlock), uma criatura bastante eloquente.
A mais incrível de todas, contudo, talvez seja uma passagem que é apenas citada no livro de Tolkien: a sensacional fuga dos anões em tonéis pelas águas de uma corredeira, sob o fogo cerrado dos horripilantes orcs.
Em A desolação de Smaug, os anões precisam do hobbit para roubar a pedra de Arken, essencial ao plano de reconquista dos domínios de seu povo, o reino de Erebor, agora ocupado pelo dragão.
Bilbo assume o protagonismo na trama ao mesclar bravura, humor e um intrigante lado sombrio, que se manifesta toda vez que ele recorre ao simbólico anel da invisibilidade, surrupiado de Gollum no episódio anterior.
A joia mágica sempre o salva de alguma situação arriscada ao longo da jornada ao lado dos anões, chefiados por Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage) na luta para retomar Erebor.

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