sábado, 21 de dezembro de 2013

ESTÃO SE CASANDO MAIS NO BRASIL...62,7% É A PROPORÇÃO DE CASAMENTOS!


Brasileiros se casam mais vezes e uniões duram menos, diz IBGE
"Houve também aumento da proporção de casamentos em que a mulher é mais velha do que parceiro"
RIO - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou crescimento, na última década, da proporção de recasamentos no Brasil, ou seja, de pessoas que se casaram mais de uma vez. Em 2002, do total de casamentos, 13,4% eram de casais em que pelo menos um dos entes era divorciado; em 2012, o índice havia subido para 21,8% - o que significa um aumento de 62,7% nos recasamentos. Em 2012, foram registrados 1.041.440 casamentos no Brasil, um aumento de 1,4% em relação a 2011. Os casamentos estão resistindo menos ao tempo: a duração média passou de 17 anos, em 2007, para 15, em 2012. Os números são da pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgada nesta sexta-feira, 20, pelo IBGE.
Outra constatação do IBGE foi o aumento da idade da mulher e do homem ao se casar. Entre homens, em 2002, a idade era, em média, 26 anos; entre mulheres, era 23; em 2012, as idades foram para 28 e 25, respectivamente. Isso é reflexo do crescimento da escolaridade e da inserção no mercado de trabalho, que fazem com que os jovens casais adiem a união.

O IBGE verificou o aumento, em todas as regiões do País, da proporção de casamentos em que a mulher é mais velha do que o parceiro - o índice passou de 20,7% do total de casamentos, em 2002, para 24% em 2012. Um dado interessante é que a taxa de nupcialidade entre os homens de 60 anos ou mais é três vezes superior à das mulheres da mesma idade, o que reflete os enlaces entre senhores e mulheres mais jovens.

Divórcios. Em relação aos divórcios, houve ligeira redução. Na série histórica dos últimos dez anos, a taxa de divórcios de 2012 aparece como a segunda maior desde 2002 - 2,5 a cada mil habitantes com mais de 20 anos, ante 1,2 a cada mil. Em 2012, houve 341.600 divórcios concedidos em 1ª instância e sem recursos ou por escrituras extrajudiciais, uma redução de 1,4% em relação a 2011.

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