Professor é suspeito de abusar de 15 meninas
Segundo a delegada Sabrina Barreiros, o suspeito armazenava imagens pornográficas de crianças e adolescentes
Curitiba - Um homem de 50 anos, suspeito de ter abusado de pelo menos 15 meninas com idades entre 10 e 13 anos, foi preso ontem de manhã, em Curitiba, por policiais do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria). Louri Moraes Ramiro é professor de informática e, segundo a polícia, lecionava havia cinco anos na rede municipal de ensino. As denúncias chegaram até o Nucria no mês de agosto e o professor foi afastado de suas funções pela Secretaria Municipal de Educação (SME) duas semanas após o início das denúncias. Na época a Justiça não expediu o mandado de prisão e a polícia cumpriu somente mandados de busca e apreensão na residência do suspeito. Foram recolhidos computadores, pen drives e um celular que passaram por perícia.
Segundo a delegada do Nucria, Sabrina Barreiros, a análise do material apreendido apontou que o homem armazenava várias imagens de cunho pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. Com base nisso e, com os depoimentos de diversas testemunhas, das vítimas e de seus pais, o Nucria reforçou o pedido de prisão que, desta vez, foi aceito e cumprido na manhã de ontem. "Pela atual legislação qualquer prática de ato libidinoso contra alguém menor de 14 anos configura estupro de vulnerável. Pelas denúncias, ele se agachava e acariciava as meninas dentro da sala de aula, na frente dos outros colegas", disse a delegada.
Segundo Sabrina, os abusos teriam começado no início do ano letivo, entretanto, as vítimas só tiveram coragem de denunciá-lo no segundo semestre. "Normalmente o pedófilo visa ganhar a confiança da criança, do adolescente, antes de praticar o crime. Neste caso específico, sendo professor ele era uma pessoa temida e admirada ao mesmo tempo, então se aproveitava dessa situação de vulnerabilidade para se aproveitar das crianças sexualmente", completou.
Prefeitura
A Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que o professor foi afastado do convívio com crianças no dia 27 de agosto, imediatamente após o recebimento da denúncia, e transferido para outro setor da Secretaria. Um inquérito administrativo foi aberto na Procuradoria Geral do Município e resultou num processo administrativo disciplinar. O processo deve ser concluído ainda este ano e pode culminar na exoneração do servidor. A denúncia também foi encaminhada para a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco e para o Conselho Tutelar.
Segundo a delegada do Nucria, Sabrina Barreiros, a análise do material apreendido apontou que o homem armazenava várias imagens de cunho pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. Com base nisso e, com os depoimentos de diversas testemunhas, das vítimas e de seus pais, o Nucria reforçou o pedido de prisão que, desta vez, foi aceito e cumprido na manhã de ontem. "Pela atual legislação qualquer prática de ato libidinoso contra alguém menor de 14 anos configura estupro de vulnerável. Pelas denúncias, ele se agachava e acariciava as meninas dentro da sala de aula, na frente dos outros colegas", disse a delegada.
Segundo Sabrina, os abusos teriam começado no início do ano letivo, entretanto, as vítimas só tiveram coragem de denunciá-lo no segundo semestre. "Normalmente o pedófilo visa ganhar a confiança da criança, do adolescente, antes de praticar o crime. Neste caso específico, sendo professor ele era uma pessoa temida e admirada ao mesmo tempo, então se aproveitava dessa situação de vulnerabilidade para se aproveitar das crianças sexualmente", completou.
Prefeitura
A Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que o professor foi afastado do convívio com crianças no dia 27 de agosto, imediatamente após o recebimento da denúncia, e transferido para outro setor da Secretaria. Um inquérito administrativo foi aberto na Procuradoria Geral do Município e resultou num processo administrativo disciplinar. O processo deve ser concluído ainda este ano e pode culminar na exoneração do servidor. A denúncia também foi encaminhada para a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco e para o Conselho Tutelar.
Rubens Chueire Jr.
Reportagem Local
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