sábado, 28 de dezembro de 2013

MATAGAIS CRESCEM E SE ESPALHAM TOMANDO CONTA DE TERRENOS E CALÇADAS DE LONDRINA

  • Juliana Leite






Para se ter uma ideia, são quase 70 mil terrenos sem construção hoje em Londrina. Uma estimativa da companhia aponta que pelo menos metade deles esteja com o mato alto. O problema lidera a lista de reclamações que chegam até a administração municipal e corresponde a 35% das solicitações feitas através dos e-mails da prefeitura e CMTU e pelo SAC da companhia.
"Fizemos os contratos emergenciais por conta do risco eminente da dengue em Londrina. Mas é preciso lembrar que o serviço ficou parado por quase dois meses, desde outubro, quando o contrato com a antiga empresa foi cancelado", destacou o presidente da CMTU, Carlos Geirinhas, citando o caso da Visatec.
Desde o dia 11 de novembro é que a empresa paulista MBS vem executando a capina e roçagem na cidade. Desse período até esta sexta-feira (27) já foi retirado o mato de 368 áreas particulares. Mesmo com os atuais problemas, os dados da CMTU apontam que o número é bem maior se comparado com o realizado em oito meses de trabalho pela Visatec – de 894 terrenos.
"Nós sabemos que deixam bastante a desejar, que a produtividade dessas empresas poderia ser melhor. Eles alegam deificiência em equipamentos, de pessoal, que resultam numa produção aquém do esperado", disse Geirinhas, referindo-se também aos terrenos de área pública, sendo o município obrigado a deixar limpo.
O município já emitiu cerca de 70 notificações às empresas responsáveis pelo serviço, que hoje é divido em lotes – sendo de execução de capina e roçagem nas regiões norte e sul, de responsabilidade das empresas MR Rossi e Costa Oeste, limpeza e conservação de lagos e áreas verdes e a roçagem em imóveis particulares.
Na próxima SEMANA, o município inicia os trabalhos com quatro novas empresas, através de licitação formal para a execução dos serviços. O certame contou com a participação de 14 empresas no total. Delas, a ECSAM Serciços Ambientais, a Tecvia Construtora e Obra Ltda, a Costa Oeste Serviços de Limpeza Ltda e a Construrban Logística Ambiental foram as vencedoras da concorrência. "Lamentavelmente houve um passivo grande, mas na medida do possível vamos retormar o trabalho. Vamos cobrar e não deixar essa conta pesada ao município", afirmou o presidente da CMTU. 

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