Mandela é o maior símbolo da luta contra o apartheid na África do Sul e Prêmio Nobel da Paz por seus esforços contra o racismo. Sofria de uma grave infecção respiratória e estava sendo mantido em sua casa em Johannesburgo sob cuidados médicos. Ele esteve hospitalizado de 8 de junho a 1º de setembro com um quadro de infecção pulmonar e outras complicações. No fim de semana, Zindzi, sua filha mais nova, disse ao New York Times que sabia que ele estava morrendo.
Em 1985, ele passou por uma cirurgia por causa do aumento do volume da próstata e em 2001 foi diagnosticado um câncer no mesmo órgão, mas ele superou a doença após sete semanas de radioterapia.
Os problemas respiratórios intensificaram-se nos últimos anos. Mandela foi internado em janeiro de 2011 em um hospital de Johanesburgo. Autoridades disseram inicialmente que ele passaria por exames de rotina, mas foi revelado depois que ele sofria de uma séria infecção respiratória. O caos provocado pelos jornalistas e curiosos que entravam nas alas o hospital público onde ele estava internado fez com que o Exército sul-africano assumisse a responsabilidade pelos cuidados médicos do ex-presidente e o governo se tornasse responsável pelo controle das informações a respeito de sua saúde.
Em fevereiro de 2012, Mandela passou a noite em um hospital para diagnosticar as causas de persistentes dores abdominais. Em 8 de dezembro do mesmo ano, o presidente sul-africano Jacob Zuma informou que Mandela havia dado entrada num hospital militar de Pretória, a capital executiva do país, para exames de rotina, mas dias mais tarde foi revelado que ele estava com infecção pulmonar.
Em dezembro do mesmo ano, outra infecção pulmonar levou Mandela ao hospital, onde passou três semanas internado. O ex-presidente teve alta em 28 de dezembro e foi liberado pelos médicos para terminar o tratamento em casa. Logo após, o presidente Jacob Zuma chegou a pedir aos sul-africanos que rezassem por Mandela. Dias depois, o gabinete da presidência africana divulgou comunicado informando que o Nobel da Paz havia passado por uma cirurgia para remover cálculos biliares, e que havia se recuperado do procedimento cirúrgico e também da infecção pulmonar. Foi a internação mais longa de Mandela desde que foi libertado da prisão, em 1990.
Em abril de 2013, Mandela recebeu alta do hospital após uma internação de dez dias, a terceira em cinco meses, devido à recorrente infecção pulmonar. No entanto, um vídeo divulgado por uma rede de televisão da África do Sul mostrou o ex-presidente em uma poltrona, com sua cabeça sobre um travesseiro e suas pernas estendidas e cobertas por um lençol, com aspecto cinza e sério. Suas bochechas mostravam marcas do que parecia ser uma máscara de oxigênio removida recentemente.
Mandela voltou a apresentar problemas respiratórios e em 8 de junho voltou a um hospital de Pretória para tratamento de uma infecção pulmonar recorrente. Desde então, o estado de saúde do ex-presidente sul-africano e prêmio Nobel da Paz se tornou cada vez mais crítico.
A última aparição pública de Nelson Mandela foi na final da Copa do Mundo de Futebol, em junho de 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário