A juíza da 1ª Vara Criminal de Guarapuava, Carmen Silvania Zolandeck Mondin,
condenou o ex-presidente da Câmara Admir Strechar – eleito, à época, pelo
PMDB – a cinco anos de detenção, em regime semiaberto, por ter
equipado dois veículos próprios com recursos do Legislativo,
em 2011. A Justiça ainda determinou a devolução de
R$ 4,6 mil referentes aos gastos com pneus.
Os gastos foram
Os gastos foram
descobertos pelo Grupo
de Atuação Especial de Combate
ao Crime Organizado (Gaeco), como
desdobramentos da Operação Fantasma.
De acordo com o coordenador do órgão do
Ministério Público em Guarapuava, Vitor Hugo
Honesko, o ex-vereador é acusado de ter nomeado
funcionários fantasmas e de ficar com parte dos salários
de comissionados nomeados por ele.
Durante as investigações,
Durante as investigações,
surgiu o fato de que Strechar
utilizou verbas da Câmara para
colocar pneus de alta performance
em um Mustang, uma Land Rover e um
veículo da marca Nissan de sua propriedade.
De acordo com a acusação, o ex-vereador solicitava
os serviços e ordenava que as notas fossem lançadas em
nome do Legislativo, com pneus diferentes aos adquiridos.
Apesar da Justiça ter acatado
Apesar da Justiça ter acatado
as acusações referentes ao Nissan
e à Land Rover, ele foi absolvido da acusação
relacionada ao Mustang. O promotor disse que já
recorreu da decisão, pedindo o reconhecimento dessa
denúncia.
Apesar da condenação
Apesar da condenação
em regime semiaberto, Strechar
permanece detido. A juíza, em seu
despacho, frisa que o réu já foi condenado
em duas outras ações (uma prescrita e outra
que não gerou reincidência), além de responder
por outras 18 acusações de peculato e concussão
e uma por tentativa de homicídio. "O réu foi preso
anteriormente por título legítimo, devendo
aguardar preso o julgamento de
eventual recurso a ser
interposto", escreveu.
Luís Fernando Wiltemburg
Reportagem Local
Reportagem Local
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